Por Ryan Woo
PEQUIM (Reuters) - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta sexta-feira estar confiante de que o país vai atingir a meta de crescimento econômico deste ano, apesar de obstáculos como a guerra na Ucrânia, e prometeu mais suporte durante um ano politicamente sensível.
Li, que confirmou estar no último ano de seu mandato, deu início à sessão anual do Parlamento no sábado passado determinando uma meta de crescimento de cerca de 5,5%, o que muitos economistas dizem ser ambiciosa dados os desafios como contração do setor imobiliário, surtos de Covid-19 e incerteza da recuperação global.
"A economia da China será capaz de superar as dificuldades e alcançar grandes metas econômicas e sociais para o ano, lançando uma fundação sólida para o desenvolvimento do país no futuro", disse Li em entrevista à imprensa após o fechamento da sessão parlamentar.
A China raramente deixa de atingir sua meta econômica, mas muitos economistas acreditam que o objetivo exigirá estímulo adicional para conter a desaceleração na segunda maior economia do mundo.
"Chegar a um crescimento de 5,5%... não será fácil, e precisará haver suporte da política macroecocômica correspondente", disse Li.
(Reportagem de Ryan Woo)