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Projeto quer impedir aéreas de ficarem com milhas dos consumidores

Publicado 09.10.2023, 05:50
Atualizado 09.10.2023, 06:10
© Reuters.  Projeto quer impedir aéreas de ficarem com milhas dos consumidores

Um projeto de lei protocolado na 5ª feira (5.out.2023) planeja impedir que as companhias aéreas fiquem com as milhas dos consumidores. A ideia é que não haja um prazo de vencimento para esses créditos. Leia a íntegra do texto (PDF – 123 kB).

Os autores do projeto são os deputados Celso Russomanno (Republicanos-SP) e Odair Cunha (PT-MG). Ainda não há data para ser votado na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados.

Além de impedir que os pontos percam a validade, o projeto também regula a venda direta de milhas –atualmente, não é permitido. Se a empresa constatar que houve venda, pode cancelar a passagem emitida nessas condições.

Eis o que diz trecho do projeto:

“Art. 3º – É vedado às empresas aéreas que ofereçam programas de milhagem:

“I – proibir ou limitar a venda das milhas ou dos pontos pelo consumidor;

“II – condicionar a transferência das milhas ou dos pontos pelo consumidor a outrem ao pagamento de taxas;

“III – atribuir prazo de validade para o uso das milhas ou dos pontos pelo consumidor;

“IV – cancelar ou suspender as contas dos usuários dos programas, salvo comprovada a ocorrência de fraude; e

“V – cancelar os bilhetes emitidos com milhas ou pontos, salvo comprovada a ocorrência de fraude.”

Russomanno afirmou que o projeto visa a tornar o consumidor o dono das milhas. Declarou ser errado dizer que se trata de um benefício: “Todos os programas de pontos têm taxa anual. E quando não usa, a aérea disponibiliza para venda. Mas se o consumidor fizer isso, elas proíbem”.

O deputado do Republicanos afirma que a reação entre congressistas governistas e de oposição foi positiva. A avaliação de Russomanno é que não haverá dificuldades para aprovar o texto.

“Do jeito que os deputados estão revoltados, e como todos ficam na mão, acredito que não precisa de acordo político. Vou conversar com os líderes, mas me parece que há interesse em votar”, afirmou.

O Poder360 procurou a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito do projeto de lei 4.880 de 2023. Por meio de sua assessoria de imprensa, a associação informou que não emite opiniões sobre projetos, medidas provisórias e questões em tramitação.

123MILHAS

O projeto foi gestado como resposta ao caso da 123Milhas, que faliu e deu prejuízo a uma série de consumidores que tinham comprado passagens.

O caso foi incluído na CPI das Criptomoedas. Em agosto, os sigilos bancário e fiscal da empresa foram quebrados. Na sequência, outras empresas que operavam a partir de revenda de milhas, como a MaxMilhas, começaram a ter problemas.

O projeto pretende criar um comércio direto desses pontos. E impedir que as empresas mudem as regras de uma hora para a outra. Seriam necessários 6 meses de antecipação.

Leia mais em Poder360

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