Por Marcela Ayres e Gabriel Ponte
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou nesta quarta-feira que a reforma administrativa proposta pelo governo vai mexer em critérios de estabilidade para futuros servidores, sem afetar direitos adquiridos ou alterar salários.
O objetivo da reforma, segundo o ministro, é estabelecer um Estado com meritocracia e um menor número de carreiras. "Em vez de 300 carreiras, que fossem 20, 30", afirmou o ministro, em discurso durante evento em Brasília.
Guedes reafirmou que, quando usou o termo "parasita" ao falar sobre a reforma administrativa na semana passada, se referia ao Estado brasileiro, e não aos servidores.
"Quando os gastos com funcionalismo devoram 95%, 100% da receita, o Estado está virando parasitário. Não é o funcionário público, é o Estado", afirmou.