O segmento de seguro aeronáutico avançou 28,1% no primeiro semestre de 2024 ante igual período do ano anterior, de acordo com a CNseg (Confederação Nacional de Seguros, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), que divulgará os resultados dos demais setores nos próximos dias. O volume arrecadado alcançou R$ 607,7 milhões. Já as indenizações pagas chegaram a R$ 262,6 milhões, avanço de 57%.
O seguro aeronáutico reúne as modalidades Satélite, Responsabilidade Civil Hangar, Aeronáutico Cascos, Responsabilidade Civil Facultativo e Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta).
Dentre as modalidades, o sub-ramo Casco tem a maior participação no segmento aeronáutico, com 67% da arrecadação total, informa a CNSeg. O produto protege o casco da aeronave, reparando os danos que possam atingir a estrutura, motores e equipamentos.
A modalidade arrecadou R$ 407,1 milhões entre janeiro e junho, alta de 19,8% em comparação com 2023, e pagou mais de R$ 192,3 milhões em indenizações, avanço de 78,8% em relação com o período anterior, de acordo com a confederação.
Chamado de "DPVAT dos ares, o Reta, que é obrigatório e voltado às vítimas de acidentes aéreos, arrecadou R$ 10,3 milhões no semestre, avanço de 4,3% na comparação anual. O valor pago às vítimas, de janeiro a junho, foi de R$ 4 milhões, recuo de 70,5% em relação com 2023.