(Reuters) - Chuvas com volumes moderados a abundantes são esperadas na maior parte da principal área agrícola da Argentina na próxima semana, disse a bolsa de grãos de Buenos Aires nesta quinta-feira, o que pode ajudar os agricultores a plantar seus campos após uma seca histórica.
A falta de chuvas na Argentina, maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e terceiro maior exportador de milho, retardou o plantio de suas atuais safras de soja e milho e reduziu quase pela metade a produção de trigo do país.
De acordo com a bolsa, a maior parte da zona agrícola da Argentina, assim como a do vizinho Uruguai, deve ter entre 19 e 25 de janeiro chuvas "moderadas a muito abundantes" de 10 a 75 milímetros.
Sobre o noroeste da província de Salta, na Argentina, e a maior parte da vizinha Jujuy, a bolsa prevê fortes tempestades com mais de 150 milímetros de chuva.
O centro-norte da região, no entanto, abrangendo a maior parte do Paraguai e a região do Chaco, deve receber pouca ou nenhuma chuva, acrescentou, já que ventos tropicais quentes sopram nessa região, bem como em grande parte dos pampas da Argentina e do leste do Uruguai.
Na quarta-feira, o Ministério da Agricultura da Argentina previu chuvas no centro e norte do país a partir da segunda quinzena de janeiro, mas disse que ainda é muito cedo para fazer estimativas sobre as futuras áreas de plantio.
O ministério disse que precisaria de pelo menos um mês antes de poder realizar uma análise.
(Reportagem de Sarah Morland)