WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, novamente defendeu seu apoio às tropas americanas neste domingo após relatos de que ele havia menosprezado soldados americanos mortos na Europa e se recusado a visitar um cemitério americano durante viagem à França em 2018.
A revista Atlantic relatou na quinta-feira que Trump se referiu aos fuzileiros navais enterrados em um cemitério americano perto de Paris como "perdedores" e se recusou a visitar seus túmulos em novembro de 2018 por causa da preocupação de que a chuva naquele dia bagunçasse seu cabelo, um relato que o presidente negou.
A Bloomberg informou no domingo que Trump posteriormente passou o tempo livre selecionando obras de arte para remover da residência do embaixador dos EUA e enviar de volta para a Casa Branca.
Representantes da Casa Branca não comentaram imediatamente o relato da Bloomberg, que citava várias pessoas familiarizadas com o episódio. A Reuters não conseguiu confirmar a informação.
Trump, um republicano que busca a reeleição em parte com base no seu apoio vocal aos militares dos EUA, criticou os democratas e a mídia no domingo, tuitando: "Eles dirão qualquer coisa, como suas recentes mentiras sobre mim e os militares, e esperem que cole... Mas #MAGA entendeu! ", referindo-se a seus apoiadores que apoiam seu slogan "Make America Great Again" (faça os EUA grandes de novo).
O ex-vice-presidente democrata Joe Biden, que está desafiando Trump na eleição presidencial de 3 de novembro, chamou os comentários de Trump sobre os soldados mortos de "uma vergonha", se forem verdade.
(Por Susan Heavey)