Por Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - Faltando dois dias para a eleição, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump lançou neste domingo um sprint final de campanha nos Estados que devem ser cruciais para o resultado das eleições dos EUA em um último esforço para desafiar as pesquisas e superar o candidato democrata Joe Biden.
Com o objetivo de evitar se tornar o primeiro presidente em exercício a perder uma candidatura à reeleição desde o colega republicano George H. W. Bush em 1992, Trump terá uma agenda frenética para este domingo, com paradas planejadas em Michigan, Iowa, Carolina do Norte, Geórgia e Flórida. Biden deve fazer campanha na Pensilvânia.
A liderança nacional de Biden sobre o presidente republicano permaneceu relativamente estável nos últimos meses, enquanto persiste a crise de saúde pública. O ex-vice-presidente está à frente com 51% das intenções de voto contra 43% para Trump na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada entre os dias 27 e 29 de outubro.
Trump enfrenta o que parecem ser caminhos estreitos para a reeleição. As pesquisas mostram que ele está muito próximo de Biden em estados vitais que seriam suficientes para conferir-lhe os 270 votos do Colégio Eleitoral estadual necessários para alcançar o segundo mandato.
A corrida eleitoral é disputada cabeça a cabeça em Flórida, Carolina do Norte e Arizona, de acordo com pesquisas Reuters/Ipsos, enquanto Trump perde por 5 pontos percentuais na Pensilvânia e 9 pontos percentuais em Michigan e Wisconsin.
Anita Dunn, assessora de campanha de Biden, disse no programa "State of the Union" da CNN: "Estamos confiantes a respeito da nossa atual posição".