Por Sarah N. Lynch e Steve Holland e Eric Beech
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comutou a sentença de seu amigo e assessor de longa data Roger Stone na sexta-feira, poupando-o da prisão depois que ele foi condenado por mentir sob juramento a parlamentares que investigavam interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA.
A decisão de Trump de comutar a sentença de Stone dias antes de ele se apresentar na prisão marcou a intervenção mais assertiva do presidente republicano para proteger um colaborador em um caso criminal e seu mais recente uso de clemência executiva para beneficiar um aliado. Os democratas criticaram a ação de Trump como um ataque ao Estado de Direito.
"Roger Stone já sofreu muito", afirmou a Casa Branca em comunicado. "Ele foi tratado de maneira injusta, como muitos outros neste caso. Roger Stone agora é um homem livre!"
A amizade do veterano agente político republicano com Trump vem de décadas. Stone, de 67 anos, se apresentaria na terça-feira a uma prisão federal em Jesup, na Geórgia, para começar a cumprir uma sentença de três anos e quatro meses.
Trump, que busca a reeleição em 3 de novembro, optou por dar uma comutação a Stone, o que não retira uma condenação criminal, em vez de um perdão total.
Stone apareceu em sua casa em Fort Lauderdale, na Flórida, usando uma máscara com as palavras "Free Roger Stone".