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Antiga terrorista recebeu mais de 50 mil euros para colaborar com Alemanha

Publicado 02.09.2009, 06:32
Atualizado 02.09.2009, 06:35
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Berlim, 2 set (EFE).- A antiga terrorista da Fração do Exército Vermelho (RAF) Verena Becker, detida na sexta-feira passada por sua suposta implicação em um crime não solucionado, recebeu no passado mais de 50 mil euros para colaborar com as autoridades alemãs.

Assim o revela Wingfried Ridder, antigo membro dos Serviços Alemães para a Proteção da Constituição, responsáveis pela luta contra o terrorismo, em uma reportagem que emitirá esta noite a cadeia pública da televisão alemã ARD.

Aparentemente Becker se reuniu em segredo até cinco vezes no início da década dos anos 80 com autoridades, oferecendo informações que levaram à detenção dos cabeças da RAF Christian Klar e Brigitte Mohnhaupt.

Becker recebeu mais de 100 mil marcos (mais de 50 mil euros) por oferecer também informação detalhada sobre os sistemas de construção de artefatos explosivos da RAF e sobre as reuniões clandestinas da organização nas quais se decidiam futuros alvos e vítimas.

Verena Becker foi detida na sexta-feira passada por suposta implicação no assassinato do promotor Siegfried Buback, ocorrido há mais de 30 anos e um dos capítulos não solucionados no histórico dessa organização terrorista alemã, dissolvida em 1998.

A promotoria federal comunicou sua detenção, por suspeitas de haver participado dos preparativos do atentado e à luz das novas provas apresentadas sobre o caso por amostras de DNA achadas nos comunicados com os quais a RAF reivindicava a autoria desse assassinato ocorrido em 1977.

Agentes da promotoria fizeram uma busca na casa da ex-terrorista há quase duas semanas e expropriaram uma série de documentos, o que unido às mostras genéticas reforçam a tese que Becker, de 57 anos, esteve envolvida no atentado.

Buback foi assassinado, junto com dois acompanhantes, dia 7 de abril de 1977 e vários membros da RAF foram condenados por isso, mas se desconhece quem foi o autor material das mortes, que o grupo qualificou, segundo seu costume, de uma "ação coletiva".

Becker saiu da prisão em 1989, onde cumpria pena por pertencer ao grupo, quando recebeu indulto do então presidente federal, Richard von Weizsäcker.

A antiga terrorista pertenceu à segunda geração da RAF, que surgiu quando estavam na prisão seus fundadores, Ulricke Meinhof e Andreas Baader. EFE

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