Buenos Aires, 4 nov (EFE).- As autoridades argentinas negaram
hoje que exista um aumento nos níveis de expansão da nova gripe no
país, após a morte de duas pessoas pela doença, que este ano chegou
a forçar o fechamento de escolas e a suspensão de uma série de
atividades no país.
"Não há alta porque nunca terminou a atividade do vírus, que
seguiu ativo e circulando e atingindo algumas pessoas, mas não
matando", explicou hoje o secretário de Saúde de Buenos Aires,
Claudio Zin.
A imprensa local advertiu sobre um possível aumento da propagação
da doença, depois da morte na última semana de uma mulher de 61 anos
e de um jovem de 22 anos na província de Buenos Aires, a maior do
país.
Segundo Zin explicou à "Radio Provincia", a mulher tinha um
problema respiratório crônico e serão feitos estudos para avaliar se
o jovem tinha doenças anteriores.
Em seu último boletim sobre a doença, divulgado em 29 de outubro,
o Ministério da Saúde argentino informou que este ano houve 593
mortes e 10.209 infectados pelo vírus no país.
"Foram registrados casos e vão seguir sendo registrados casos,
mas em nosso país o pico epidêmico já passou", assegurou na
sexta-feira passada o ministro da Saúde, Juan Manzur. EFE