Por Roberta Rampton e Richard Cowan
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está pronto para aliviar nesta quinta-feira a ameaça de deportação de cerca de 4,7 milhões de imigrantes ilegais, em um movimento que enfureceu os republicanos no Congresso norte-americano antes mesmo dele revelar oficialmente o programa.
O plano de Obama autorizaria a permanência temporária nos Estados Unidos de 4,4 milhões de pais de cidadãos norte-americanos e residentes permanentes legais, sem a ameaça de deportação, informou uma fonte do governo à Reuters.
Obama planeja anunciar, em pronunciamento na noite desta quinta-feira, que usará sua autoridade executiva para permitir que estes residentes sem documentação possam concorrer a empregos legalmente e juntar-se à sociedade norte-americana.
O senador de Illinois, o democrata Richard Durbin, disse que foi informado que o programa vai atender aqueles que estejam nos EUA por pelo menos cinco anos.
O líder da maioria do Senado, o republicano Mitch McConnell, alertou em um discurso que o Congresso irá atuar para impedir ações unilaterais de Obama, as quais os republicanos argumentam que vão além da autoridade do presidente.
Mas McConnell não forneceu detalhes.