WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira a mais de 30 líderes, apoiadores, grupos filiados e pessoas ligadas às finanças do Estado Islâmico na tentativa de isolar os militantes do sistema financeiro internacional.
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra 15 combatentes do Estado Islâmico, incluindo aqueles que identificou como apoiadores e facilitadores.
Já o Departamento do Estado classificou 10 indivíduos e cinco grupos como ‘combatentes terroristas estrangeiros', entre eles cidadãos da França e da Grã-Bretanha, designação que implica em sanções e penalidades aos terroristas, informou o organismo em um comunicado.
Os anúncios representam uma "verdadeira escalada" no esforço para excluir o Estado Islâmico das finanças mundiais, disse uma autoridade de alto escalão dos EUA aos repórteres em uma teleconferência.
"O Tesouro se mantém incansável no que diz respeito a esgotar a força financeira do Estado Islâmico e a negar a este violento grupo terrorista o acesso ao sistema financeiro internacional", declarou Adam J. Szubin, subsecretário interino para o terrorismo e a inteligência financeira.
As designações do Departamento do Estado incluíram Khorasan e Caucuses, filiadas do Estado Islâmico, assim como grupos ligados à facção radical que operam na Indonésia e na Argélia.
Entre os indivíduos recém-listados estão britânicos, franceses, russos, sírios, marroquinos, sauditas e tunisianos.
Várias das pessoas visadas pelo Tesouro estão entre os quatro cidadãos britânicos acrescentados à lista de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Al Qaeda na segunda-feira, afirmou o órgão.
As diferentes nacionalidades enfatizam a natureza global da ameaça do Estado Islâmico, disse uma segunda autoridade norte-americana na teleconferência.
(Por Doina Chiacu e David Alexander)