Nova York, 28 jun (EFE).- O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira em baixa de 0,2%, aos 12.602,26 pontos, em um pregão marcado pela cúpula europeia e o aval à reforma da saúde do presidente Barack Obama por parte da Suprema Corte dos Estados Unidos.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 24,75 pontos, para 12.837,33. Já o índice seletivo S&P 500 caiu 0,21% e fechou aos 1.329,04 pontos, e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 0,9%, para 2.849,49.
O pregão nova-iorquino, que em suas primeiras negociações operava em queda na casa de 1%, moderou essa tendência depois dos rumores de que a chanceler alemã, Angela Merkel, tinha cancelado a entrevista que daria à noite, o que fez os investidores pensarem que os líderes europeus estavam trabalhando em uma solução para a crise da dívida.
Essas esperanças deixaram em um segundo plano as preocupações com as quais Wall Street reagiu à decisão da Suprema Corte em favor da reforma da saúde e aos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre, que confirmaram a desaceleração da economia do país.
A queda mais acentuada entre os títulos negociados no Dow Jones foi a do banco JPMorgan Chase (-2,45%), depois que o jornal "The New York Times" publicou que suas perdas por arriscadas operações de derivados poderiam passar de US$ 9 bilhões.
Também se destacaram as baixas de United Technologies (-2,1%) e as tecnológicas Cisco (-1,49%), Intel (-1,49%), Microsoft (-0,86%), IBM (-0,83%) e Hewlett-Packard (-0,77%). Já as principais altas foram de Chevron (0,87%) e Kraft (0,78%).
Em outros mercados, o preço do ouro caiu para US$ 1.550,4 a onça, e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos recuava a 1,58%. EFE