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Petróleo negociado em baixa de 6 semanas devido a temores globais

Publicado 20.09.2012, 04:51
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Investing.com – Os contratos futuros de petróleo caíram pelo quarto dia consecutivo nas negociações europeias da manhã desta quinta-feira, uma vez que o sentimento do mercado foi atingido pelas preocupações com o crescimento global após a divulgação de dados fracos sobre a manufatura chinesa e francesa.

Os preços ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões por causa dos sinais de que o principal exportador dde petróleo, a Arábia Saudita, estava bombeando mais petróleo. Segundo um funcionário do Golfo Pérsico, a produção do país está perto de atingir o maior nível em mais de três décadas.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em novembro foram negociados a US$ 91,42 o barril durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,95%.

No início do dia, os preços caíram até 1,1%, para US$ 90,97 o barril, uma baixa da sessão e a maior baixa desde 6 de agosto.

As novas preocupações com as perspectivas de crescimento para a China foram impulsionadas por dados que mostraram que o índice de gerente de compras (PMI) HSBC subiu para 47,8 em setembro, de uma baixa de nove meses atingida em agosto (47,6), mas permaneceu abaixo de 50 pelo 11º mês consecutivo, mostrando que o setor ainda estava apresentando contração.

A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.

Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da Europa.

Separadamente, as preocupações com o agravamento da crise da dívida na zona do euro ressurgiram após dados preliminares terem mostrado que a atividade manufatureira na França caiu inesperadamente em setembro, recuando para uma baixa de três meses e meio.

O PMI para o setor de manufatura da França caiu para 42,6 em setembro, de uma leitura final de 46,0. Os analistas esperavam que o índice ficasse em 46,4.

A atividade do setor de serviços da França contraiu em setembro para 46,1, uma baixa de quatro meses, de uma leitura final de 49,2 em agosto.

Os futuros conseguiram sair dos níveis mais baixos da sessão após dados terem mostrado que em setembro a atividade manufatureira na Alemanha contraiu no ritmo mais lento em seis meses, ao passo que a atividade do setor de serviços apresentou aumento modesto.

O PMI para o setor de manufatura da Alemanha subiu para 47,3 em setembro, de uma leitura final de 44,7 em agosto. Os analistas esperavam que o índice ficasse em 45,3.

A atividade do setor de serviços da Alemanha cresceu em setembro para 50,6, uma alta de quatro meses, de uma leitura final de 48,3 em agosto.

Os traders de petróleo usam frequentemente os números de manufatura como indicadores para o crescimento futuro da demanda de combustível.

Os preços do petróleo também sofreram o peso de um aumento inesperado nos estoques de petróleo dos EUA. Dados semanais do Ministério de Minas e Energia dos EUA mostraram que os estoques de petróleo bruto subiram 8,5 milhões de barris na semana passada, superando as previsões de um aumento de 1,0 milhão de barris.

Os EUA são o maior consumidor mundial de petróleo, responsáveis por quase 22% da demanda global de petróleo.

Enquanto isso, a incerteza sobre se a Espanha está prestes a solicitar mais auxílio financeiro continuou pesando sobre o sentimento.

Os mercados voltaram a atenção para o leilão de títulos públicos espanhóis de 10 anos, na tarde de hoje, uma vez que se espera que esse leilão seja um teste importante do apetite dos investidores pela dívida do país.

O ambiente de negociações de baixo risco fizeram os investidores acumularem a relativa segurança do dólar norte-americano, com o euro caindo para uma baixa de uma semana em relação à moeda dos EUA.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,55%, para 79,60, o maior nível desde setembro de 13.

Um dólar mais forte torna as commodities norte-americanas mais caras para os importadores detentores de moedas como o iene e o euro.

Na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em novembro caíram 0,5%, para US$ 107,69 o barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 16,27 o barril.

No início da sessão, os preços caíram para até US$ 107,19 o barril, o nível mais fraco desde 3 de agosto.

Os preços do petróleo Brent negociado em Londres continuaram sob pressão uma vez que os comentários feitos pela Arábia Saudita de que o Reino estava propenso a manter a alta produção em um esforço para baixar os preços pesaram ainda mais sobre o complexo de energia.

Os analistas disseram que o mercado está agora ponderando as garantias sauditas de compensação de eventuais deficiências no abastecimento e os riscos potenciais de perda de petróleo vindo do Irã em meio às rígidas sanções impostas ao Teerã em seu disputado programa nuclear.

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