RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reafirmou nesta sexta-feira que há impacto do choque externo na inflação brasileira, mas voltou a reforçar que não há relação mecânica com a condução da política monetária.
"Nem 8 nem 80. Não dá para ignorar impacto do choque externo na nossa inflação, mas também não é 80", afirmou ele na abertura de evento do BC no Rio de Janeiro.
Ele reiterou a mensagem de que choques externos devem ser combatidos apenas no impacto secundário. E também repetiu que, para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC vê como adequada a manutenção da taxa de juros no patamar corrente, de 6,5 por cento ao ano.
(Por Marcela Ayres)