Nova York, 9 abr (EFE).- O barril do Petróleo Intermediário do
Texas (WTI, leve) caiu hoje 0,55% e fechou o pregão valendo US$
84,92 em Nova York, encerrando a semana em um nível semelhante ao
que tinha na semana passada e registrando três dias seguidos de
queda.
No fechamento do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex),
os contratos de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para
entrega em maio caíram US$ 0,47 e fecharam a semana em alta de
apenas US$ 0,05 em relação à sexta-feira passada.
Os contratos de gasolina para esse mesmo mês caíram cerca de US$
0,01 em relação a ontem e o galão (3,78 litros) fechou valendo US$
2,28, enquanto o gasóleo terminou o dia em um nível similar ao de
ontem, a US$ 2,22 o galão.
O preço de gás natural para entrega em maio recuperou um pouco do
perdido nas duas últimas sessões e fechou a US$ 4,07 por mil pés
cúbicos, US$ 0,17 mais caro que ontem.
O petróleo do Texas chegou a ser negociado acima de US$ 87
durante essa semana e fechou os pregões de segunda e de terça-feira
acima dos US$ 86, um nível que não atingia desde 9 de outubro de
2008.
No entanto, o barril seguiu uma tendência de baixa a partir da
quarta-feira devido em parte ao fortalecimento do dólar perante o
euro e outras divisas, após o aumento da preocupação com as finanças
da Grécia.
A queda no preço do petróleo, contudo, não obedeceu hoje esse
padrão, pois a moeda americana perdia força perante o euro e outras
moedas, o que em várias ocasiões anteriores contribuiu para
estimular o investimento em petróleo e outras matérias-primas.
Por um euro se pagavam nesta ocasião US$ 1,3470, comparado com
US$ 1,3349 do dia anterior.
A baixa do petróleo nos últimos três pregões coincidiu também com
um aumento das reservas nos Estados Unidos maior do que se esperava,
algo que tende a pressionar a baixa do preço do petróleo.
As reservas de petróleo aumentaram em 2 milhões de barris na
semana passada, quase o dobro do que previam alguns analistas. No
entanto, o total das reservas, de 356,2 milhões, é 2,7% inferior ao
do ano passado na mesma época. EFE