Estrasburgo (França), 18 jan (EFE).- O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, insistiu nesta terça-feira em sua ideia de ampliar o mais rápido possível a capacidade do fundo comunitário de resgate adotado na primavera para ajudar aos países com dificuldades de financiamento.
Apesar das críticas da Alemanha e da França sobre a pressa de reforçar o instrumento, o que consideram desnecessário, Barroso defendeu sua proposta diante do plenário do Parlamento Europeu.
"É preciso reforçar a capacidade financeira deste fundo e ampliar o âmbito de sua aplicação", disse o chefe do Executivo comunitário, que ressaltou que essa é a "posição unânime" do colégio de comissários.
Para Barroso, o reforço é "algo que seria preciso aplicar o mais rápido possível no marco de uma resposta muito mais ampla" para estabilizar os mercados nos próximos meses.
Segundo o presidente da Comissão Europeia, o assunto deveria ser liquidado em 4 de fevereiro, quando se reúnem em Bruxelas os chefes de Estado e do Governo dos 27.
O fundo está dotado com 440 bilhões de euros, ao qual se acrescenta a contribuição garantida pelo orçamento comunitário e a contribuição do Fundo Monetário Internacional (FMI), até somar 750 bilhões.
A capacidade de financiamento do mesmo é inferior aos 300 bilhões porque é preciso manter uma importante quantidade de capital para gozar da melhor classificação na hora de comparecer no mercado e buscar financiamento, como nesta terça lembrou Barroso. EFE