Rio de Janeiro, 29 set (EFE).- A Bolsa de Valores conjunta de
Peru, Colômbia e Chile, que começará a operar de forma integrada em
novembro, será a segunda da América Latina em valor de mercado,
atrás apenas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), informou
hoje a empresa de consultoria Economática.
A bolsa integrada dos três países andinos, no entanto, será a 3ª
da região por volume financeiro negociado diariamente, de acordo com
o estudo divulgado hoje no Brasil.
Segundo a empresa de consultoria, o maior pregão da América
Latina em valor de mercado continuará sendo o da Bovespa (US$ 1,373
trilhão), que será seguida por de Peru-Colômbia-Chile (US$ 594,859
milhões), México (US$ 437,076 bilhões), Buenos Aires (US$ 66,424
bilhões) e Caracas (US$ 2,575 bilhões).
Atualmente, a Bovespa lidera, seguida por México, e depois,
individualmente, pelas bolsas de Chile (US$ 301,585 bilhões),
Colômbia (US$ 193,722 bilhões) e Peru (US$ 99,552 bilhões).
Em relação ao volume financeiro médio negociado diariamente, a
nova bolsa ficará em 3º lugar na região, atrás da Bovespa e do
México, destacou a Economática, que utilizou como referência os
negócios diários de setembro.
Segundo a classificação, as bolsas com maior volume de negócios
da América Latina são Bovespa (US$ 3,324 bilhões), México (US$ 608,7
bilhões), Peru-Colômbia-Chile (US$ 334,4 bilhões), Buenos Aires (US$
13,3 bilhões) e Caracas (US$ 300 mil).
Individualmente, a Bolsa de Santiago já era a terceira em volume
negociado diariamente, com 218,7 milhões, seguida pelas de Bogotá
(US$ 98,7 milhões) e Lima (US$ 16,9 milhões).
Entre as empresas que terão ações negociadas na nova bolsa, a de
maior valor de mercado será a petrolífera colombiana Ecopetrol (US$
81,634 bilhões), seguida por Copec (US$ 24,181 bilhões), Falabella
(US$ 23,711 bilhões), Banco Santander Chile (US$ 17,814 bilhões),
Enersis (US$ 15,444 bilhões), Endesa (US$ 15,019 bilhões) e Cencosud
(US$ 14,948 bilhões).
A integração das operações das três bolsas a partir de 22 de
novembro foi anunciada ontem pelo presidente da bolsa do Peru,
Roberto Hoyle. EFE