Brics anunciam criação de banco de desenvolvimento próprio

Publicado 27.03.2013, 10:32

Durban (África do Sul), 27 mar (EFE).- O grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aprovou a criação de um banco de desenvolvimento próprio, anunciou nesta quarta-feira o presidente sul-africano, Jacob Zuma.

"Decidimos criar um novo banco de desenvolvimento", declarou Zuma na sessão plenária da quinta cúpula anual das cinco economias emergentes, que termina hoje em Durban (África do Sul).

O banco terá como objetivo "mobilizar recursos", fomentar a construção de infraestruturas e o "desenvolvimento sustentável" em países emergentes, explicou o anfitrião da reunião.

A contribuição de cada país membro e o capital do banco ainda serão determinados, disse o chefe do Estado sul-africano.

Além disso, servirá de complemento para instituições financeiras internacionais já existentes, como o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que os Brics consideram controlados em excesso pelos Estados Unidos e Europa.

A criação do banco foi decidida pelos chefes de Estado dos cinco países após serem informados sobre a "viabilidade" do projeto por seus ministros de Finanças, na segundo e último encontro da cúpula.

Os Brics trabalham também para estabelecer um fundo de reservas de divisas de contingência por um valor inicial de US$ 100 bilhões, que daria aos parceiros estabilidade financeira.

O grupo também concordou em formar um Conselho de Negócio dos Brics e um centro de estudos próprio.

Os cinco chefes de Estado dos Brics apresentarão nesta quarta-feira, no fechamento da cúpula, um documento com as decisões adotadas, que incluirá os acordos assinados para fomentar os investimentos em infraestruturas na África e para a cooperação em matéria de economia sustentável.

Os países do Brics representam 42% da população mundial e ao redor de 45% da força de trabalho que existe no planeta, segundo dados do grupo.

Em 2012, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul somaram 21% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e o comércio entre eles chegou a um total de US$ 282 bilhões. EFE

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