Começa na Argentina reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul

Publicado 02.08.2010, 12:13
Atualizado 02.08.2010, 12:42

San Juan (Argentina), 2 ago (EFE).- O Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão de decisão política do bloco, iniciou hoje suas deliberações na cidade argentina de San Juan.

Participam do encontro os chanceleres, ministros de Economia e Indústria e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do bloco, além de representantes da Venezuela, país em processo de adesão ao Mercosul, e das nações associadas do organismo (Chile, Bolívia, Equador, Peru e Colômbia).

Também participam membros do Parlamento do Mercosul (Parlasur) e representantes da sociedade civil.

A reunião acontece em San Juan (1,1 mil quilômetros ao noroeste de Buenos Aires), no chamado Centro Cívico, sede administrativa do Governo provincial.

O plenário da 39ª reunião do CMC é presidido pelo chanceler argentino, Héctor Timerman, quem apresentará um relatório da Presidência semestral de seu país no bloco e falará sobre o estado do processo de integração regional, anteciparam fontes oficiais.

Entre outros temas, está previsto que o CMC aborde a reaberta negociação de um tratado de associação política e comercial com a União Europeia (UE), a possível assinatura de um tratado de livre-comércio com o Egito e a outorga de financiamento regional a vários projetos de infraestrutura.

Um dos assuntos centrais ainda pendente de acordo é a redação do código alfandegário do bloco, a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC) e a fórmula de redistribuição da renda aduaneira, objetivos dos membros e que, segundo fontes diplomáticas argentinas, poderiam ser atingidos ainda nesta cúpula.

Já os presidentes dos países-membros começarão a chegar na tarde de hoje ao aeroporto local. Está previsto que nesta noite, a chefe de Estado anfitriã, a argentina Cristina Kirchner, ofereça um jantar em homenagem aos demais governantes sul-americanos.

Fontes oficiais confirmaram que chegarão a San Juan os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva; José Mujica, do Uruguai; Fernando Lugo, do Paraguai; Evo Morales da Bolívia; Sebastián Piñera, do Chile; e Hugo Chávez, da Venezuela. EFE

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