Bruxelas, 29 jun (EFE).- A confiança dos consumidores e
empresários permaneceu estável tanto na zona do euro quanto no
conjunto da União Europeia em junho, como informou hoje a Comissão
Europeia.
O indicador de Sentimento Econômico (ISE) não teve grandes
mudanças na UE (subiu 0,1 pontos, para os 100,1), como nos países da
moeda única (aumentou 0,3 pontos, para os 98.7).
Entre as grandes potências, as maiores quedas ocorreram no Reino
Unido (-3 pontos, com especial incidência na indústria), seguido da
França (-2,3) e Holanda (-2,0); enquanto houve aumento na Itália
(1,4) e praticamente estabilidade na Alemanha (0,4) e Polônia
(-0,5).
O Executivo comunitário explicou em comunicado que nenhum setor
da atividade econômica teve tendência clara em junho, embora o ISE
da indústria tenha recuado um ponto na UE devido às expectativas "de
maior cautela" de produção.
Além disso, a confiança na área dos serviços melhorou dois pontos
na União Europeia e um ponto na zona do euro; mas desceu dois pontos
no setor da construção e permaneceu sem mudanças na venda no varejo.
Quanto aos consumidores, a confiança parece ter registrado
recuperação em junho, após uma queda aguda registrada em maio, ao
permanecer estável na UE e registrar um pequeno aumento na zona do
euro, onde diminui o medo do desemprego e aumenta o otimismo sobre a
situação econômica.
Por sua parte, a confiança no setor dos serviços financeiros (que
não faz parte do ISE e que não foi afetado pela mudança de cálculo)
registrou uma "significativa queda", de sete pontos na UE devido à
percepção negativa da ISE e a demanda ao longo dos últimos três
meses.
Na zona do euro, a deterioração da confiança no setor dos
serviços financeiros foi menor do que o pronunciado (um ponto).
Bruxelas também divulgou hoje o Indicador do Clima Empresarial
(ICE) para a zona do euro, que em junho "permaneceu estável", após
14 meses de crescimento contínuo.
O indicador ficou em 0,37 pontos em junho, da mesma forma que em
maio, o que rompe a tendência marcada por mais de um ano de avanços
consecutivos.
Apesar disso, o Executivo Comunitário considera que "o indicador
sugere que a recuperação da atividade econômica na indústria
continuará nos próximos meses, embora possa perder impulso". EFE