Cresce demanda por petróleo apesar do frágil avanço da OCDE em 2010

Publicado 11.02.2010, 08:37
Atualizado 11.02.2010, 09:42

Paris, 11 fev (EFE).- A demanda de petróleo aumentará 1,8%, chegando a 86,5 milhões de barris diários em 2010, empurrada pelas melhores previsões para a economia mundial, apesar da fragilidade do crescimento das compras a partir dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em seu relatório mensal sobre o mercado do petróleo, a Agência Internacional de Energia (AIE) constatou a ligeira alta da demanda mundial neste ano, frente aos 84,9 milhões de barris diários de 2009.

As melhores perspectivas econômicas mundiais do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê um crescimento de 3,8% em 2010, serão compensadas no setor do petróleo pelos preços mais elevados e por uma frágil previsão inicial do consumo de petróleo pelo "clube dos países ricos".

"O crescimento procede dos países de fora da OCDE", assinalou a AIE em seu relatório, no qual adverte para uma queda da demanda no caso de o crescimento econômico mundial não ser tão bom como o previsto.

A Agência insiste em que "a demanda global de petróleo vem agora dos países emergentes" e confirma que os países da OCDE cada vez consomem menos para calefação, para gerar energia e em processos industriais.

Segundo a AIE, nos países mais desenvolvidos o petróleo tem a concorrência do gás natural, com preços mais baixos, e adverte que o emprego de derivados do petróleo em geração de energia caiu nos Estados da OCDE 40% desde o ano 2000.

AIE estima que a tendência em direção ao aproveitamento energético mais respeitoso com o ambiente fará com que o gás, as energias renováveis e a energia nuclear tenham maior importância.

Em resumo, a Agência acredita que a demanda de petróleo cru cai na OCDE a um ritmo anualizado de 4,4% entre 2009 e 2010 (-2,1 milhões de barris diários), e que ficará no nível dos 45,5 milhões de barris diários no conjunto de 2010.

A AIE considera que a demanda de petróleo na OCDE pode ter alcançado os níveis máximos, "com todas as consequências negativas que isto envolve para o refino" nos países que fazem parte da organização.

Com relação à oferta houve uma queda de 85,8 milhões de barris diários em janeiro, quando a produção dos países que não pertencem à Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ofuscou de novo a do consórcio. EFE

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