Bruxelas, 31 mai (EFE).- A chefe da diplomacia europeia,
Catherine Ashton, pediu hoje às autoridades israelenses uma
"investigação completa" sobre o ataque à "Frota da Liberdade", no
qual morreram pelo menos 14 pessoas, informaram fontes de seu
gabinete.
A alta representante da União Europeia (UE) não quis interpretar
o incidente em termos políticos nem assinalar culpados por enquanto,
indicou um de seus porta-vozes, assegurando que mais detalhes serão
conhecidos ao longo do dia.
Catherine quis destacar sua "tristeza" com o acontecido e enviou
suas condolências às famílias dos mortos e feridos no ataque.
A responsável da política externa da UE já pediu na sexta-feira
passada "contenção e responsabilidade" a todas as partes a respeito
da frota e uma "solução construtiva".
Além disso, destacou que a UE continua seriamente preocupada com
a situação humanitária em Gaza e destacou que o bloqueio é
"inaceitável e politicamente contraproducente".
Por isso, exige a "abertura imediata, incondicional e permanente"
das vias de acesso a Gaza para permitir a chegada de ajuda
humanitária, bens comerciais e pessoas.
O "Canal 10" da televisão israelense assegura que pelo menos 14
pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque à "Frota da
Liberdade", um grupo de seis navios que transporta mais de 750
pessoas com ajuda humanitária para Gaza.
O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez
ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que
aconteceu esta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.
EFE