O dólar à vista passou a subir, com máxima a R$ 5,3226 (+0,35%) perto do fim do período da manhã desta segunda-feira, 18. O ajuste ocorreu em meio a declarações do presidente Jair Bolsonaro, sobre o início da vacinação no Brasil e tentando eximir o governo federal de culpa pelo problema em Manaus.
Para Jefferson Rugik, da corretora Correparti, o mercado passa a acompanhar a alta do dólar no exterior, após a queda inicial, e as declarações de Bolsonaro são apenas monitoradas.
Para Vanei Nagem, da Terra Investimentos, os juros longos persistem com viés de alta e podem estar ajudando a apoiar a demanda por dólar em meio a dúvidas sobre o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira.
O diretor José Raimundo Faria Júnior, da Wagner Investimentos, o mercado ajusta-se, agora, ao dólar mais forte no exterior.
"Os destaques na semana são a decisão do Copom e a posse de Joe Biden, na presidência dos EUA, ambos na quarta-feira. O início da vacinação no Brasil hoje é notícia boa, mas tem efeito positivo limitado, porque não há um volume de doses muito grande para a imunização neste primeiro momento", comenta o diretor da Wagner Investimentos.