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Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) -O dólar opera em baixa nesta manhã de segunda-feira no Brasil, alinhado ao recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, em meio a preocupações sobre uma possível paralisação do governo dos Estados Unidos caso uma lei orçamentária não seja aprovada até terça-feira.
No Brasil, investidores estiveram atentos a declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante evento do Itaú em São Paulo, e aguardam agora a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Às 10h54, o dólar à vista tinha baixa de 0,46%, aos R$5,3142 na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,69%, a R$5,3180.
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, aos R$5,3386.
No exterior, o dólar cedia ante boa parte das demais divisas, com o mercado à espera da divulgação de indicadores econômicos no restante da semana e atentos às negociações no Congresso dos EUA, onde parlamentares negociam a aprovação de uma lei para evitar a paralisação de parte do governo.
Às 10h57, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,29%, a 97,859.
No Brasil, após iniciar a sessão próximo da estabilidade, o dólar se alinhou ao exterior e passou a recuar ante o real, com investidores atentos ainda à Conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo.
No evento, Haddad afirmou que o governo não está fazendo ajuste fiscal vendendo patrimônio, acrescentando que continuará a perseguir as metas fiscais estabelecidas, tanto para 2025 quanto para 2026.
"A meta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)... está sendo perseguida com todo o esforço", afirmou Haddad sobre o objetivo de 2025. "Para 2026 vai ser igual", acrescentou.
Galípolo, que falou mais cedo em evento do BC sobre a pesquisa Firmus, fala no evento do Itaú ainda nesta manhã.
(Edição de Camila Moreira)