Investing.com - O dólar norte-americano ampliou os ganhos em relação às principais moedas mundiais nesta quinta-feira, após dados terem mostrado que a economia dos EUA cresceu mais do que o estimado inicialmente no segundo trimestre, impulsionando o otimismo com a saúde da economia.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,39% para 95,68, o nível mais alto desde 21 de agosto.
O dólar norte-americano ampliou seus ganhos em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,46%, para 120,47.
Nesta quinta-feira, o Departamento do Comércio informou que o produto interno bruto (PIB) cresceu em uma taxa anual de 3,7% no trimestre encerrado em 30 de junho, acima das expectativas para um crescimento de 3,2%.
Dados preliminares projetaram inicialmente um crescimento nos EUA de 2,3% no segundo trimestre. A economia norte-americana expandiu 0,6% no trimestre anterior.
O Departamento do Trabalho dos EUA disse que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido de seguro-desemprego na semana que terminou em 22 de agosto caiu 6.000, para 271.000, do total da semana anterior de 277.000.
Os analistas esperavam que os novos pedidos de seguro-desemprego caíssem em 3.000 para 274.000 na semana passada.
Os dados foram divulgados um dia após o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, ter dito na quarta-feira que um aumento da taxa de setembro estava "menos atraente", dada a ameaça que representa para a economia dos EUA a partir da recente turbulência nos mercados.
Enquanto isso, os investidores continuaram acompanhando os desenvolvimentos na China. As ações de Xangai subiram em torno de 5% no fechamento do pregão, saindo de seis dias de fortes perdas.
As recentes quedas acentuadas nos mercados acionários chineses provocaram temores contra uma aceleração de uma crise econômica e têm diminuído a confiança dos investidores na capacidade do governo de revitalizar o crescimento econômico.
O dólar norte-americano também subiu em relação ao euro, com EUR/USD recuando 0,55%, para 1,1253.
Na quarta-feira, a moeda única ficou sob pressão de venda após o Banco Central Europeu ter alertado que o risco para a meta de inflação de médio prazo tem aumentado e que está preparado para expandir seu programa de estímulo econômico, se necessário.
No início do dia, a moeda única atingiu altas de sete meses, uma vez que dos investidores fugiram para as moedas que representam portos-seguros em meio à intensa volatilidade dos mercados.
O dólar norte-americano subiu em relação à libra esterlina, com GBP/USD em queda de 0,23%, para 1,5425 e com USD/CHF avançando 0,43%, para 0,9586.
Os dólares australiano e neozelandês reduziram os ganhos, com AUD/USD ainda em alta de 0,16%, para 0,7130, e com NZD/USD ganhando 0,12%, para 0,6445.
Enquanto isso, USD/CAD caiu 0,38%, para 1,3243.