Investing.com - O dólar norte-americano subiu em relação às principais moedas mundiais hoje, após dados terem mostrado que o crescimento do segundo trimestre foi revisado para cima e os pedidos de seguro-desemprego nos EUA ter subido menos do que o esperado na semana passada.
Os dados oficiais mostraram que a terceira estimativa do produto interno bruto do segundo trimestre mostrou crescimento de 1,4%, revisado a partir da leitura anterior de uma expansão de 1,1%. Os analistas esperavam uma taxa de crescimento de 1,3%.
Separadamente, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro-desemprego na semana que terminou em 24 de setembro aumentou em 3.000, para 254.000, do total da semana anterior de 251.000. Os analistas esperavam que os pedidos de seguro-desemprego nos EUA crescessem 9.000 para 260.000 na semana passada.
Os dados vieram um dia depois a presidente do Fed, Janet Yellen, ter dito ao Congresso que o banco central não tem um "calendário fixo" para modificar a sua política monetária.
No entanto, Yellen acrescentou que a criação de emprego em seu ritmo atual faria com que a economia superaquecesse e, nesse caso, o Fed poderia ser forçado a elevar as taxas mais rápido do que o esperado.
EUR/USD ficou estável em 1,1209.
Os dados oficiais nesta quinta-feira mostraram que a quantidade de pessoas desempregadas na Alemanha aumentou 1.000 neste mês, decepcionando as expectativas para uma queda de 5.000.
Em uma nota mais positiva, outro relatório mostrou que o índice de preços ao consumidor da Alemanha subiu 0,1% em setembro, superando as expectativas para uma leitura estável.
USD/JPY subiu 0,99% para 101,68, o nível mais alto desde 21 de setembro.
A demanda para o iene, considerado um porto-seguro, ficou mais fraca após Organização dos Países Exportadores de Petróleo ter dito que concordou em reduzir a produção de uma faixa de 32,5–33,0 milhões de barris por dia, uma redução de 0,7-2,2% em relação às estimativas da OPEP de sua atual produção em 33,24 milhões bpd. Foi o primeiro acordo desse tipo desde 2008.
No entanto, o entusiasmo provocado por um acordo rapidamente foi trocado pelo ceticismo entre os analistas quanto aos detalhes limitados do acordo.
A moeda japonesa também estava sob pressão após o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, ter dito que o banco central está em busca de uma curva de juros mais adequada para atingir sua meta de inflação de 2%.