Investing.com – O dólar norte-americano permaneceu em ampla alta em relação às principais moedas mundiais hoje, uma vez que a demanda pela moeda estadunidense foi impulsionada por dados que mostraram que na semana passada os pedidos de seguro desemprego nos EUA atingiram o nível mais baixo em mais de oito anos.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedidos novos de seguro desemprego na semana que terminou em 19 de julho caiu em 19.000, para 284.000, em relação ao total de 303.000.
Os analistas esperavam que os pedidos de seguro desemprego nos EUA crescessem em 5.000 para 308.000 na semana passada.
Os dados fracos alimentaram as especulações acerca de quando haverá um possível aumento de taxa por do Banco Central dos EUA (Fed).
Um relatório separado mostrou que as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA caíram 8,1% no mês passado, para 406.000 unidades, abaixo das expectativas de uma queda de 5,3%, indicando fraqueza no setor imobiliário.
EUR/USD ficou estável em 1,3465, perto de baixas de oito meses.
O euro ganhou força mais cedo, após um relatório ter mostrado que a leitura preliminar do PMI de manufatura da zona do euro subiu para 51,9 este mês, uma alta de dois meses. O PMI de serviços do bloco subiu para uma alta de 38 meses de 54,4.
A atividade do setor privado da Alemanha também expandiu em julho, com o PMI de serviços do país subindo para uma alta de 37 meses. O setor de serviços da França também expandiu este mês, mas a contração no setor de manufaturados do país aumentou.
Mas os ganhos do euro foram limitados por temores de que sanções econômicas mais duras sobre a Rússia terão um impacto negativo sobre as perspectivas para o crescimento do bloco monetário, que tem estreitos laços comerciais com Moscou.
O dólar norte-americano subiu em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,34%, para 101,83, e ficou estável em relação ao franco suíço, com USD/CHF crescendo 0,01%, para 0,9022.
A libra esterlina atingiu novas baixas de um mês, com GBP/USD recuando 0,40%, para 1,7976. A queda na libra ocorreu depois que dados mostraram que as vendas no varejo do Reino Unido subiram apenas 0,1% em junho, ficando aquém das expectativas de uma alta de 0,3%.
Ainda assim, as vendas no varejo subiram 4,5% em uma base anual nos três meses até junho. Foi o aumento trimestral mais rápido em 10 anos, disse a ONS, indicando que a recuperação induzida pelo consumidor no Reino Unido continua.
O dólar neozelandês permaneceu em forte baixa, com NZD/USD recuando 1,01%, para 0,8585. O kiwi, como também é conhecido, caiu após o Banco da Reserva da Nova Zelândia ter elevado sua taxa básica de juros para 3,5% de 3,25% hoje, mas ter indicado que as taxas permanecerão inalteradas pelo resto do ano.
AUD/USD retraiu 0,44%, para 0,9416, ao passo que USD/CAD subiu 0,10%, para 1,0739.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, ficou perto de altas de seis semanas de 80,93.