Governo reduz contenção de gastos de ministérios em R$20,6 bi e vê cumprimento da meta fiscal este ano
Por Fabricio de Castro
(Reuters) -O dólar oscilava próximo da estabilidade nesta terça-feira, com o mercado atento ao noticiário envolvendo as negociações entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais, incluindo o Brasil, a pouco mais de uma semana do início da cobrança das tarifas norte-americanas.
Às 10h13, o dólar à vista caía 0,01%, a R$5,5644 na venda.
Na B3 (BVMF:B3SA3), o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido -- tinha variação positiva de 0,05%, aos R$5,5870.
No exterior, o dólar tem sinais mistos ante as demais divisas, com investidores à espera dos desdobramentos das negociações comerciais norte-americanas, cujo prazo é de 1º de agosto para boa parte dos países. Às 10h11, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,04%, a 97,886.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que se reunirá com seu colega chinês na próxima semana e discutirá o que provavelmente será uma prorrogação do prazo -- neste caso, de 12 de agosto -- para tarifas mais altas para a China. Bessent disse ainda que os EUA estão prestes a anunciar "uma série de acordos comerciais" com outros países.
O caso do Brasil, no entanto, segue sem avanços claros. Em Brasília, o governo Lula se prepara para o dia 1º de agosto, quando começa a cobrança da tarifa de 50% dos EUA sobre os produtos brasileiros.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está no centro do atrito entre EUA e Brasil, tem 24 horas para prestar esclarecimentos, por meio de seus advogados, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre o que o magistrado classificou como descumprimento das medidas cautelares impostas na semana passada.
Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,40%, a R$5,5651.
O Banco Central fará nesta sessão, das 10h30 às 10h35, um leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) de US$600 milhões, para rolagem dos vencimentos de 4 de agosto.
(Edição de Camila Moreira)