Investing.com - A moeda americana registrou nova alta comparada a outras moedas importantes nesta terça-feira, após recuar moderadamente durante a sessão, com os investidores de olho na divulgação dos dados do setor imobiliário americano no fim do dia em meio do otimismo sustentado sobre as perspectivas para a economia.
O par EUR/USD recuou 0,16%, a 1,0613, perto da mínima de 11 meses de 1,0579 da última sexta-feira.
A moeda americana permanece com fôlego em meio a expectativas de que os planos de aumentar os gastos fiscais e cortar impostos do presidente eleito, Donald Trump, estimularão o crescimento econômico e a inflação.
O crescimento mais acelerado geraria inflação, o que, por consequência, faria o Fed endurecer a política monetária com mais velocidade do que o esperado.
O dólar americano também foi impulsionado pelas apostas de que o banco central americano quase com certeza elevará as taxas de juros no próximo mês.
Janet Yellen, presidente do Fed, reiterou na quinta-feira que uma alta das taxas "poderia muito bem ser apropriada relativamente em breve".
No resto do mundo, o par GBP/USD recuou 0,61%, para 1,2416.
O Office for National Statistics (órgão similar ao IBGE no Brasil) do Reino Unido divulgou anteriormente que a dívida líquida do setor público aumentou £ 4,30 bilhões em outubro, frente às expectativas de elevação de £ 5,90 bilhões.
A dívida líquida do setor público registrou alta de £ 9,24 bilhões em setembro, número revisado de uma estimativa anterior que registrava aumento de £ 10,12 bilhões.
O par USD/JPY avançou 0,12%, a 110,98, após atingir a máxima de 111,40 em seis meses na segunda-feira, enquanto que o par USD/CHF valorizou-se 0,21%, a 1,0109.
O dólar australiano obteve alta ainda maior, com o par AUD/USD subindo 0,26%, para 0,7389, enquanto o par NZD/USD recuou 0,13%, para 0,7057.
Enquanto isso, o par USD/CAD se manteve estável a 1,3420.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada das seis principais moedas do mundo, registrou alta de 0,21%, a 101,15, valor muito próximo da máxima de 14 anos de 101,54, registrada na última sexta-feira.