Investing.com – O dólar norte-americano se recuperou em relação à maioria das principais moedas mundiais nesta quinta-feira, uma vez que a ausência de indicações de estímulo por parte do Federal Reserve (Fed) impulsionou a moeda dos EUA, ao passo que as preocupações com a crise da dívida da zona do euro continuaram pesando sobre o sentimento.
Durante as negociações europeias da tarde, o dólar ficou superior ao euro, com o EUR/USD recuando 0,48%, para 1,2183, o menor nível desde julho de 2010.
O sentimento do mercado permaneceu frágil após o boletim mensal do Banco Central Europeu ter reiterado que os riscos de desaceleração se concretizaram e que o crescimento na região permanecerá fraco.
Os traders também ficaram agitados após o presidente do grupo econômico da Itália avisou que a economia italiana contrairá em mais de 2,4% este ano, uma contração mais profunda que o esperado.
As persistentes preocupações com a deterioração da situação na Espanha após o anúncio, feito na quarta-feira, de € 65 bilhões em novas medidas de austeridade também pesaram.
Os analistas de mercado alertaram que novos cortes orçamentários estavam propensos a fazer a economia espanhola imergir ainda mais em uma recessão.
Enquanto isso, a ata da reunião de política monetária de junho do Fed, divulgada na quarta-feira, revelou que apenas alguns poucos membros da diretoria pensaram que seria necessário comprar mais ativos.
Vários outros membros indicaram que mais ação poderia se justificar se o crescimento diminuir, os riscos se intensificarem ou se a inflação apresentar probabilidade de cair "persistentemente" abaixo de sua meta.
Somente quatro membros do Fed mencionaram mais flexibilização quantitativa em suas previsões individuais, dois dizendo que apoiavam mais flexibilização e dois dizendo que iria considerá-la.
O dólar norte-americano também subiu em relação à libra esterlina, com GBP/USD caindo 0,36%, para 1,5446.
A libra esterlina encontrou leve apoio mais cedo, após o Reino Unido ter visto os custos do seu endividamento caírem para uma baixa recorde em um leilão de títulos públicos de 10 anos, uma vez que os investidores buscaram ativos de refúgio seguro em meio a temores cada vez maiores acerca das perspectivas econômicas mundiais.
Por outro lado, o dólar apresentou queda em relação ao iene, mas ficou superior ao franco suíço, com o USD/JPY recuando 0,54%, para 79,32, e USD/CHF aumentando 0,5%, para 0,9859.
O iene foi impulsionado após o Banco do Japão não ter implementado mais medidas de flexibilização, embora tenha feito um leve ajuste no seu programa de compra e financiamento de ativos, após sua reunião de política monetária de dois dias.
O dólar norte-americano subiu em relação aos seus primos canadense, australiano e neozelandês, com USD/CAD subindo 0,28%, para 1,0234, AUD/USD caindo 1,25%, para 1,0123, e NZD/USD recuando 1,1%, para 0,7876.
O dólar australiano ficou sob pressão após dados oficiais terem mostrado que a economia da Austrália reduziu 27.000 postos de trabalho no mês de junho, decepcionando as previsões de um aumento de 200 e após a geração de 27.800 empregos no mês anterior.
A taxa de desemprego na Austrália subiu para 5,2% em junho, dos 5,1% atingidos no mês anterior, em consonância com as previsões.
Enquanto isso, o índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,33%, para 83,90, a maior alta desde julho de 2010.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego e os preços de importação.
Os participantes do mercado voltaram a atenção para os números sobre o crescimento chinês no segundo trimestre, que devem ser divulgados na sexta-feira, com o objetivo de avaliar se a China está indo em direção a um pouso leve ou forçado.
Uma desaceleração muito grande na China prejudicaria o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da zona do euro.
Durante as negociações europeias da tarde, o dólar ficou superior ao euro, com o EUR/USD recuando 0,48%, para 1,2183, o menor nível desde julho de 2010.
O sentimento do mercado permaneceu frágil após o boletim mensal do Banco Central Europeu ter reiterado que os riscos de desaceleração se concretizaram e que o crescimento na região permanecerá fraco.
Os traders também ficaram agitados após o presidente do grupo econômico da Itália avisou que a economia italiana contrairá em mais de 2,4% este ano, uma contração mais profunda que o esperado.
As persistentes preocupações com a deterioração da situação na Espanha após o anúncio, feito na quarta-feira, de € 65 bilhões em novas medidas de austeridade também pesaram.
Os analistas de mercado alertaram que novos cortes orçamentários estavam propensos a fazer a economia espanhola imergir ainda mais em uma recessão.
Enquanto isso, a ata da reunião de política monetária de junho do Fed, divulgada na quarta-feira, revelou que apenas alguns poucos membros da diretoria pensaram que seria necessário comprar mais ativos.
Vários outros membros indicaram que mais ação poderia se justificar se o crescimento diminuir, os riscos se intensificarem ou se a inflação apresentar probabilidade de cair "persistentemente" abaixo de sua meta.
Somente quatro membros do Fed mencionaram mais flexibilização quantitativa em suas previsões individuais, dois dizendo que apoiavam mais flexibilização e dois dizendo que iria considerá-la.
O dólar norte-americano também subiu em relação à libra esterlina, com GBP/USD caindo 0,36%, para 1,5446.
A libra esterlina encontrou leve apoio mais cedo, após o Reino Unido ter visto os custos do seu endividamento caírem para uma baixa recorde em um leilão de títulos públicos de 10 anos, uma vez que os investidores buscaram ativos de refúgio seguro em meio a temores cada vez maiores acerca das perspectivas econômicas mundiais.
Por outro lado, o dólar apresentou queda em relação ao iene, mas ficou superior ao franco suíço, com o USD/JPY recuando 0,54%, para 79,32, e USD/CHF aumentando 0,5%, para 0,9859.
O iene foi impulsionado após o Banco do Japão não ter implementado mais medidas de flexibilização, embora tenha feito um leve ajuste no seu programa de compra e financiamento de ativos, após sua reunião de política monetária de dois dias.
O dólar norte-americano subiu em relação aos seus primos canadense, australiano e neozelandês, com USD/CAD subindo 0,28%, para 1,0234, AUD/USD caindo 1,25%, para 1,0123, e NZD/USD recuando 1,1%, para 0,7876.
O dólar australiano ficou sob pressão após dados oficiais terem mostrado que a economia da Austrália reduziu 27.000 postos de trabalho no mês de junho, decepcionando as previsões de um aumento de 200 e após a geração de 27.800 empregos no mês anterior.
A taxa de desemprego na Austrália subiu para 5,2% em junho, dos 5,1% atingidos no mês anterior, em consonância com as previsões.
Enquanto isso, o índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,33%, para 83,90, a maior alta desde julho de 2010.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego e os preços de importação.
Os participantes do mercado voltaram a atenção para os números sobre o crescimento chinês no segundo trimestre, que devem ser divulgados na sexta-feira, com o objetivo de avaliar se a China está indo em direção a um pouso leve ou forçado.
Uma desaceleração muito grande na China prejudicaria o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da zona do euro.