Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quinta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, baixou o tom de suas ameaças ao indicar que um ataque à Síria pode não ser tão iminente.
A moeda norte-americana chegou a se aproximar de 3,35 reais mais cedo, mas o nível acabou atraindo compradores e a baixa perdeu força.
Às 12:07, o dólar avançava 0,01 por cento, a 3,3870 reais na venda, depois de bater a mínima de 3,3650 reais no dia. Na véspera, a moeda havia recuado 0,73 por cento, para 3,3866 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35 por cento.
"Com a queda..., devedores estão se aproveitando para pagar compromissos internacionais", trouxe a Fair Corretora em relatório.
Depois de ter prometido uma ação rápida e decisiva contra a Síria após relatos de possível ataque com gás venenoso que matou dezenas de pessoas, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que o ataque contra a Síria poderia ocorrer "muito em breve ou nem tão logo assim".
No exterior, o dólar tinha alta ante a cesta de moedas, mas caía ante a maioria das divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
Internamente, a cena política local ainda traz cautela aos agentes, diante de um quadro eleitoral ainda bastante incerto.
O Banco Central vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 680 milhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
(Edição de Camila Moreira e Patrícia Duarte)