Dólar tem leves oscilações e ronda R$3,25, de olho em cena externa

Publicado 03.01.2018, 12:30
© Reuters. Notas de reais e dólares em uma casa de câmbio no Rio de Janeiro
USD/BRL
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Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar devolveu parte da queda vista mais cedo e passou a operar com leves oscilações ante o real nesta quarta-feira, com investidores aproveitando o nível de preços para irem às compras após a forte queda da véspera.

O foco, no entanto, seguia voltado para o exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante algumas divisas de países emergentes, já que a agenda doméstica estava esvaziada.

Às 11:54, o dólar recuava 0,13 por cento, a 3,2559 reais na venda, depois de despencar 1,64 por cento no pregão passado.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,2463 reais. O dólar futuro tinha leve baixa de cerca de 0,15 por cento.

"O ambiente favorável à busca por risco atravessou a noite e segue presente", trouxe a corretora H.Commcor em relatório ao citar o cenário externo.

Lá fora, o dólar caía ante moedas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, e, apesar de mostrar leve alta sobre uma cesta de moedas, continuava perto da mínima em quatro meses com investidores reduzindo posições antes da divulgação da ata da reunião de dezembro do Federal Reserve, banco central norte-americano, após o fechamento dos mercados locais.

Os investidores vão procurar no documento sinais de como a política monetária dos Estados Unidos será gerenciada daqui para frente. Juros mais altos podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

Internamente, o fato de o dólar ter recuado do nível de 3,31 reais, no fechamento de 2017, para abaixo de 3,25 reais agora acabou atraindo compradores.

"Se o dólar/real permanecer abaixo da região de 3,25/3,26 reais, podemos ver a cotação caminhando em direção a uma barreira muito forte, a 3,20 reais", escreveu a corretora Wagner Investimentos em relatório.

© Reuters. Notas de reais e dólares em uma casa de câmbio no Rio de Janeiro

O ano virou com clima um pouco mais favorável, após as agências de classificação de risco não terem reduzido o rating do Brasil no final de 2017, como era a expectativa de parte do mercado após a votação da reforma da Previdência ter sido adiada para fevereiro na Câmara dos Deputados.

Nas próximas semanas, os investidores também vão ficar de olho no julgamento, marcado para o dia 24 de janeiro, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância no caso do tríplex no Guarujá.

Caso sua condenação seja mantida, ele pode não participar das eleições presidenciais desde ano. Lula é visto por alguns investidores um candidato menos comprometido com o ajuste fiscal.

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