👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Dólar tem viés de alta com Ptax, após queda com apetite por risco externo

Publicado 30.08.2022, 07:05
© Reuters.  Dólar tem viés de alta com Ptax, após queda com apetite por risco externo
EUR/USD
-
USD/BRL
-
CL
-
DXY
-
DCIOF5
-

O dólar ganha força na manhã desta terça-feira, 30, e registrou máxima a R$ 5,0390 no mercado à vista, sob pressão técnica à medida que se aproxima a primeira coleta de taxas nas mesas de operação para a formação da Ptax diária (por volta das 10h). Mas o ajuste positivo é limitado pela desvalorização da divisa dos EUA no exterior em meio a apetite por risco.

Nos primeiros negócios, o mercado de câmbio operou em baixa, acompanhando a desvalorização externa da divisa americana em meio a recuo dos retornos dos Treasuries. O tombo de commodities favorece ainda a demanda por dólar, segundo operadores.

A deflação de 0,70% do IGP-M em agosto, maior que a mediana do mercado (-0,56%), é mais um indicador de preços corroborando para o anúncio de fim do ciclo de aperto da Selic em 21 de setembro.

Lá fora, os investidores ajustam posições na moeda americana, após ganhos nas últimas sessões, em meio a temores sobre mais aumentos de juros agressivos na zona do euro e nos EUA para combater a inflação elevada.

Enquanto o índice DXY do dólar ante seis moedas relevantes acumula ganhos de cerca de 2,4% no mês, a divisa dos EUA carrega perdas de cerca de 2,6% ante o real, reagindo a ingressos de fluxo de exportadores e de investidores estrangeiros para a renda variável e o mercado de renda fixa diante de uma melhor percepção sobre o País.

Em véspera de definição da taxa Ptax de agosto, os investidores comprados em câmbio (apostaram na alta) puxam as cotações para cima, a fim de melhorar o desempenho de suas posições cambiais, de acordo com operadores do mercado.

No exterior, o presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin (não vota este ano), afirmou que a inflação nos EUA vai diminuir, mas não de forma previsível. No radar dos investidores ficam ainda falas de John Williams (presidente do Fed de NY), que pode trazer sinalizações sobre o rumo do ciclo de aperto monetário nos EUA, além de evento com o presidente do BC, Roberto Campos Neto (15h).

O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane defendeu nesta terça um "ritmo constante" de elevações de juros para combater a inflação recorde na zona do euro e minimizar as consequências negativas, em um aparente recuo após alguns dirigentes da instituição cogitarem um aumento de 75 pontos-base na reunião do próximo dia 8 de setembro.

Na Europa, os juros de títulos soberanos de países do bloco reduziram levemente o recuo intradia, após o índice de preços ao consumidor (CPI) preliminar da Alemanha subir 0,3% entre julho e agosto, como esperado. Por volta das 9h10 (de Brasília), o juro do Bund alemão para 10 anos caía a 1,471%, o do OAT francês de mesmo prazo cedia a 2,092% e o do BTP italiano para uma década tinha queda a 3,755%.

o euro se fortaleceu ante o dólar, em meio a expectativas de alta de juros pelo BCE em 8 de setembro e após o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, cair de 98,9 pontos em julho para 97,6 pontos em agosto, tocando o menor patamar em 18 meses, em meio à inflação recorde e a perspectiva de recessão no bloco. A leitura de julho foi ligeiramente revisada para baixo, de 99 originalmente. O resultado de agosto ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda do indicador a 97,9 pontos.

Entre as matérias-primas, os preços do barril de petróleo exibiam perdas entre 2,9% e 3% mais cedo e o minério de ferro caiu abaixo de US$ 100 nesta terça-feira nas Bolsas de Dalian e Cingapura. O contrato negociado para janeiro em Dalian, na China, teve queda de 5,01%, a 682 yuans, o equivalente a US$ 98,77 a tonelada, informou um operador. É a primeira vez em cinco semanas que a commodity cai abaixo de US$ 100. Operadores explicam que os temores de recessão global e novas restrições na China devido a casos de covid-19 pesaram no setor.

Às 9h38 desta terça, o dólar à vista tinha viés de alta de 0,10%, a R$ 5,0390, ante mínima a R$ 5,0110. O dólar setembro subia 0,14%, a R$ 5,0405, ante mínima a R$ 5,0120.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.