Nova York, 16 abr (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,56% nesta segunda-feira, impulsionado pelo aumento das vendas no varejo nos Estados Unidos.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 71,82 pontos, para 12.921,41. Já o índice seletivo S&P 500 caiu 0,05%, e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 0,76%, arrastado pela queda de 4,15% da Apple, empresa com grande peso nesse indicador e que sofreu sua quinta sessão consecutiva de perdas.
Apesar do setor tecnológico, que desceu em seu conjunto 0,97%, o Dow Jones se manteve durante todo o dia em terreno positivo graças ao aumento de 0,8% das vendas no varejo em março com relação a fevereiro e a boa receptividade que tiveram os resultados do banco Citigroup.
Essa entidade subiu 1,77% após anunciar que fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de US$ 2,9 bilhões, 2% menos anualizado, mas acima das previsões dos analistas.
O avanço desse banco impulsionou outras entidades financeiras, como Goldman Sachs (2,29%), Morgan Stanley (1,27%) e Bank of America (1,27%). Somente seis dos 30 componentes de Dow Jones fecharam no negativo, liderado pela tecnológica Hewlett-Packard (-1,11%).
Em alta, os papéis da seguradora Travelers (1,79%), da fabricante de produtos para o lar Procter & Gamble (1,47%), a rede Home Depot (1,43%), a no varejo Wal-Mart (1,36%), a química Dupont (1,35%) e a companhia petrolífera Exxon (1,28%).
Fora desse índice, destaque para a queda das ações da Google, com perda de 2,97%, no primeiro dia do julgamento do processo entre a empresa e a Oracle (0,47%), que acusa o buscador de violar sua propriedade intelectual no sistema operacional Android.
A empresa de cosméticos Avon perdeu 2,08% depois que sua concorrente Coty reafirmasse sua proposta de compra por US$ 10 bilhões, menos de duas semanas depois de sua primeira oferta fosse rejeitada.
Por outro lado, as ações da companhia petrolífera YPF foram suspensas na Bolsa de Nova York depois que o Governo argentino anunciasse a desapropriação de 51% do patrimônio da companhia, controlada pela espanhola Repsol.
Os títulos dessa petrolífera que são cotados nos mercados secundários de Nova York perderam 3,99%. EFE