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Eleições confirmam domínio da centro-direita no Parlamento Europeu

Publicado 08.06.2009, 14:47
Atualizado 08.06.2009, 15:35

Bruxelas, 8 jun (EFE).- Os últimos resultados das eleições europeias divulgados hoje confirmaram a centro-direita como a principal força do Parlamento Europeu, além da forte queda dos social-democratas e da melhora no desempenho dos verdes.

Mesmo com quatro cadeiras a menos do que no pleito anterior, em 2004, o Partido Popular Europeu-Democratas Europeus (PPE-DE) continuará sendo o grupo mais numeroso da câmara europeia.

Em princípio, os conservadores contarão com 263 deputados de um total de 736. Os socialistas terão 161 representantes; os liberais, 80; e os verdes, 52.

No entanto, os números ainda podem mudar em função do que vier a acontecer com a União para a Europa das Nações (UEN, de caráter soberanista), grupo que pode se desintegrar, e à espera da criação de um novo agrupamento liderado pelos conservadores britânicos após a saída destes do PPE-DE.

Atualmente, 93 deputados aparecem sob a rubrica de "Outros", entre eles 22 italianos do Partido Democrático (PD) que previsivelmente se unirão aos socialistas e um bom número de parlamentares de extrema direita ou de pequenas legendas que estão pela primeira vez no Parlamento Europeu, como a espanhola União, Progresso e Democracia (UPD).

A vitória conservadora fica clara com as vitórias nas eleições na maioria dos países da União Europeia (UE) e, concretamente, nos seis Estados do bloco que elegem mais eurodeputados: Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e Polônia.

O presidente do PPE-DE, o belga Wilfred Martens, aproveitou o triunfo nas urnas para pedir que os chefes de Estado e Governo comunitários renovem o mandato do conservador José Manuel Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da UE.

Os partidos social-democratas só venceram em seis países e perderam em algumas nações onde são fortes, como Espanha e Portugal.

A derrota socialista foi especialmente grande na França, onde foram praticamente igualadas pelos verdes, e no Reino Unido, onde os trabalhistas do primeiro-ministro do país, Gordon Brown, passam a ser a terceira força, superados inclusive pelos eurocéticos do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP).

Na Alemanha, por exemplo, o Partido Social-Democrata Alemão (SPD) não consegue se recuperar a poucos meses das eleições gerais no país e vive um dos piores períodos de sua história em termos de preferência do eleitorado alemão.

Mesmo assim, a delegação alemã passa a ser a maior do Partido Socialista Europeu (PSE), com 23 eurodeputados. Os italianos do PD têm 22 vagas, seguidos dos 21 representantes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

A Alemanha, que elege 99 parlamentares por ser o país mais populoso da UE, também domina no grupo conservador, no qual a CDU da chanceler alemã, Angela Merkel, e seus parceiros bávaros da CSU acumulam 42 cadeiras.

O partido do Povo da Liberdade (PDL), do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, será a segunda força no grupo, com 34 deputados.

Previsivelmente, a legenda italiana tentará fazer valer seu peso para eleger Mario Mauro como presidente do Parlamento Europeu ou, pelo menos, como líder do PPE-DE, depois de os alemães terem desfrutado de ambos os cargos com Hans-Gert Pöttering ao longo da legislatura anterior.

O outro candidato conservador para a Presidência da câmara europeia é o ex-primeiro-ministro polonês Jerzy Buzek, aprovado pelos ocupantes dos 28 assentos da centro-direita polonesa.

O domínio alemão se completa com a presença do país nas maiores delegações dentro da Aliança Liberal-Democrata para a Europa (Alde), da Esquerda Unitária Europeia e do grupo Verdes-Aliança Livre Europeia (Verdes-ALE).

As eleições formaram um Parlamento Europeu com uma grande maioria da centro-direita e com um significativo crescimento da extrema direita mais radical em vários países.

O holandês Partido pela Liberdade (PVV) contará com quatro cadeiras; os ultradireitistas húngaros terão três; o Partido Liberal da Áustria (FPÖ), duas. Além disso, se destaca a presença inédita na câmara europeia do Partido Nacional Britânico (BNP), que contará com dois representantes. EFE

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