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Economia americana continuou perdendo empregos em janeiro

Publicado 05.02.2010, 16:08
Atualizado 05.02.2010, 16:49

Washington, 5 fev (EFE).- A economia dos Estados Unidos teve em janeiro uma perda líquida de cerca de 20 mil empregos mas, em um sinal que o Governo considera encorajador, o índice de desemprego caiu três décimos e ficou em 9,7% da força de trabalho.

Os dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho mostram que "a economia se movimenta na direção correta", disse a titular dessa pasta, Hilda Solís, que, no entanto, acrescentou que "o desemprego continua sendo inaceitavelmente alto".

Os mercados financeiros, que também estão preocupados com a crise de dívida na Europa, primeiro reagiram com desalento após o relatório sobre a perda líquida de empregos nos EUA, e depois com entusiasmo perante o fato de que o índice de desemprego caiu para seu nível mais baixo desde agosto.

"A diminuição no índice de desemprego é um sinal encorajador da recuperação gradual do mercado de trabalho", assegurou a diretora do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Christina Romer.

Por sua vez, o ex-secretário do Tesouro e agora assessor econômico da Casa Blanca, Lawrence Summers, assinalou que "em uns seis meses o povo perceberá muito melhor que esta reativação está bem estabelecida".

"Os EUA não estão longe do começo de uma recuperação de empregos", acrescentou Summers em declarações a meios de imprensa americanos.

A maioria dos analistas tinha calculado que o índice de desemprego se manteria no nível de dezembro, 10%, mas que a economia teria um aumento líquido de entre 15 mil e 25 mil empregos.

A decepção é relativa: há um ano a economia perdeu mais de 710 mil postos de trabalho ao mês e em dezembro passado, de acordo com os números revisados pelo Governo, a economia teve uma perda líquida de 150 mil empregos.

A atividade econômica americana mostrou um crescimento desde o terceiro trimestre do ano passado, após quatro trimestres de contração, na qual se considera a recessão mais profunda e prolongada neste país desde a Grande Depressão dos anos 30.

Os analistas acreditam agora que a maior economia do mundo está à beira da criação de empregos. Os economistas calculam que o país precisa de um acréscimo mensal de 150 mil postos de trabalho apenas para absorver o crescimento da força de trabalho.

As revisões de números feitas pelo Executivo mostram que desde o começo da recessão, em dezembro de 2007, a economia americana perdeu cerca de 8,4 milhões de empregos.

As maiores perdas líquidas de postos de trabalho em janeiro ocorreram no setor da construção e na administração, concretamente na contratação por parte de Governos estaduais e locais.

Nas fábricas aumentaram as horas extras e o cálculo de horas trabalhadas por semana.

Segundo o relatório de hoje, as remunerações semanais médias dos trabalhadores subiram de US$ 757,46 em dezembro para US$ 761,06 em janeiro.

No mês passado as fábricas contrataram 11 mil empregados, o maior aumento desde abril de 2006 e após uma redução de 23 mil no mês anterior.

No setor da construção, que em dezembro tinha perdido sete mil postos de trabalho, a perda líquida em janeiro foi de 75 mil empregos.

O setor de serviços, que inclui bancos, companhias de seguros, restaurantes e o comércio no varejo e que tinha perdido 96 mil empregos em dezembro, somou em janeiro 40 mil, de acordo com os números governamentais. EFE

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