RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Klabin acertou um contrato de fornecimento de celulose de fibra curta para a Fibria que prevê a um volume mínimo de 900 mil toneladas anuais da matéria-prima, anunciaram as empresas nesta segunda-feira.
A celulose será produzida na fábrica que a Klabin está montando em Ortigueira (PR). A unidade deve começar a operar em 2016 e terá capacidade para 1,5 milhão de toneladas anuais.
O volume adicional produzido pela nova fábrica será comercializado diretamente pela Klabin, disseram as empresas em comunicado ao mercado. A celulose de fibra curta será vendida no Brasil e na América do Sul e a celulose de fibra longa e fluff, no mercado global.
O contrato entre Klabin e Fibria tem duração de seis anos, sendo quatro com volume mínimo de 900 mil toneladas e dois anos de redução gradual do volume, sendo o quinto ano correspondente a 75 por cento do total entregue no período anterior. No sexto ano, o volume cai para 50 por cento.
O preço de venda será igual ao preço médio líquido praticado pela Fibria, base FOB (free on board) Paranaguá.
Segundo disse uma fonte próxima das empresas à Reuters, o acordo não invalida "em nada" os estudos da Fibria para ampliação de sua fábrica em Três Lagoas (MS).
O acordo será submetido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
(Por Juliana Schincariol)