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Europa e América do Sul seguem dominando Mundial de Clubes

Publicado 09.12.2009, 10:08
Atualizado 09.12.2009, 10:42

Redação Central, 9 dez (EFE).- Apesar da mudança no formato para contar com representantes de todos os continentes, o Mundial de Clubes segue dominado pelas equipes de Europa e América do Sul.

A primeira edição do Mundial de Clubes foi em 2000, nas cidades de Rio e São Paulo, e teve oito participantes, com vencedores das seis confederações continentais (Ásia, Europa, Américas Central, do Norte e Caribe, América do Sul, África e Oceania).

O Corinthians acabou campeão em cima do Vasco em pleno Maracanã, vencendo por 4 a 3 nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal.

O torneio desapareceu durante quatro anos, por problemas econômicos, e retornou ao calendário em 2005, no Japão. O São Paulo foi o campeão, batendo o Liverpool por 1 a 0, com gol de Mineiro.

Antes de ser aberta a todos os continentes, a competição se chamava Copa Intercontinental e era restrita aos campeões europeu e sul-americano.

O torneio teve a primeira edição em 1960, coincidindo com a estreia da Copa Libertadores, principal competição sul-americana. O vencedor enfrentaria o campeão da Copa da Europa, antecessora da hoje conhecida Liga dos Campeões, em partidas de ida e volta.

O Real Madrid acabou com a taça na disputa de abertura, passando pelo Peñarol. Após empate em 0 a 0 na primeira partida, em Montevidéu, os espanhóis golearam por 5 a 0 em casa.

O Santos de Pelé foi o primeiro time brasileiro a vencer a Copa Intercontinental, nos anos de 1962 e 1963, superando Benfica e Milan, respectivamente. Em 1976, o Cruzeiro perdeu a decisão para o Bayern de Munique.

A fórmula passou por reformulação em 1980, quando a empresa automobilística Toyota resolveu patrocinar o torneio. A partir de então, a decisão seria em apenas um jogo no Japão, terra natal da firma.

Em 1981, o Flamengo foi o primeiro campeão mundial brasileiro em terras japonesas, superando o Liverpool. Dois anos depois, o Grêmio bateria o Hamburgo.

O São Paulo foi bicampeão da Copa Intercontinental em 1992 e 1993, respectivamente diante de Barcelona e Milan. Nos pênaltis, o Grêmio perdeu a decisão de 1995 para o Ajax.

Já o Cruzeiro amargou novamente o vice mundial em 1997, e outra vez para um alemão: o Borussia Dortmund. No ano seguinte, o Vasco perdeu para o Real Madrid.

O último brasileiro a viajar ao Japão para a disputa foi o Palmeiras, derrotado pelo Manchester United - campeão do Mundial de Clubes do ano passado diante da Liga Deportiva Universitária (LDU) de Quito.

Os maiores vencedores da Copa Intercontinental, com três títulos cada, são Milan, Peñarol, Real Madrid, Boca Juniors e Nacional. Outros oito clubes levantaram a taça duas vezes: Independiente, Juventus, Ajax, Bayern, Inter, Porto, Santos e São Paulo.

Com uma vitória, completam a relação de campeões da Copa Intercontinental Estudiantes de La Plata, Olímpia, Grêmio, Manchester United, River Plate, Atlético de Madrid, Borussia Dortmund, Estrela Vermelha, Feyenoord, Flamengo, Racing de Avellaneda e Vélez Sarsfield.

No ano de 2000, o Corinthians levou o primeiro Mundial de Clubes, enquanto o Boca Juniors faturou a Copa Intercontinental. Problemas de direitos de televisão e de calendário impediram que ambos virassem um só torneio até 2005.

Em dezembro de 2004, o estádio de Yokohama despediu-se da Copa Intercontinental com a vitória do Porto sobre os colombianos do Once Caldas, nos pênaltis.

Desde o início do novo formato, o Brasil segue como principal vencedor. Além das conquistas de Corinthians e São Paulo, o Internacional ganhou a edição de 2006 diante do Barcelona, que pode igualar as vitórias europeias caso bata este ano o Estudiantes de La Plata, que levou a Libertadores em cima do Cruzeiro.

Milan, em 2007, e Manchester, ano passado, foram os campeões do continente europeu.

A edição deste ano deixa o Japão e terá como palco Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Dois estádios da capital recebem o torneio.

Além de Barcelona e Estudiantes, o Mundial de Clubes terá o Al-Ahli, anfitrião e campeão dos Emirados Árabes; os sul-coreanos do Pohang Steelers, representantes da Ásia; o Mazembe do Congo, pela África; o Atlante, que deu ao México mais um título das Américas Central, do Norte e Caribe; e o Auckland City, da Nova Zelândia, como time da Oceania. EFE.

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