Bogotá, 1 ago (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram cinco trabalhadores de uma empresa terceirizada da companhia petrolífera OXY dois dias depois de sequestrá-los em uma estrada do departamento de Arauca, fronteiriço com a Venezuela, informaram nesta segunda-feira as autoridades.
O almirante Edgar Cely, comandante das Forças Militares da Colômbia, confirmou em declarações à imprensa que no domingo passado os cinco trabalhadores foram libertados como consequência da pressão exercida por três batalhões da 18ª Brigada do Exército mobilizados por terra e ar.
Os guerrilheiros das Farc libertaram os cinco trabalhadores em uma zona rural do município de Arauquita, em Arauca, em perfeito estado de saúde.
O general Jaime Reyes Bretón, comandante dessa brigada com jurisdição em Arauca, revelou no sábado que os trabalhadores foram sequestrados na tarde de sexta-feira, depois que duas pessoas interceptaram o veículo no qual viajavam e os obrigaram a acompanhá-los a um lugar desconhecido.
Na região do sequestro há uma forte presença de frentes das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN). Além disso, trata-se de uma área importante de produção de petróleo.
Recentemente o setor petroleiro sofreu alguns ataques por parte de grupos armados ilegais, como o do oleoduto Caño Limón-Coveña, a segunda maior linha de transporte de petróleo da Colômbia, alvo de numerosos atentados cometidos principalmente pelo ELN.
No início de junho passado, quatro trabalhadores chineses da empresa petrolífera britânica Emerald Energy foram sequestrados por supostos guerrilheiros das Farc quando viajavam entre duas localidades rurais do município de San Vicente del Caguán, no sul do país.
Em março passado as Farc capturaram 23 trabalhadores terceirizados pela canadense Talisman Energy, dos quais 22 foram libertados logo depois pela pressão militar, enquanto o último foi libertado em 28 de julho. EFE