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Fluxo de dólares ao Brasil registra queda anualizada de 42% no 1º semestre

Publicado 04.07.2012, 17:00
Atualizado 04.07.2012, 17:07

Rio de Janeiro, 4 jul (EFE).- O fluxo de dólares para o Brasil caiu 42,3% entre o primeiro semestre de 2011 e os primeiros seis meses deste ano, quando o país sentiu com mais força os efeitos da crise econômica internacional, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC).

O chamado fluxo cambial, que é a diferença entre o valor das divisas que ingressam e as que saem do país, foi positivo em US$ 22,944 bilhões nos seis primeiros meses do ano.

Esse saldo positivo foi praticamente a metade do registrado no primeiro semestre de 2011, quando a diferença entre a entrada e a saída de dólares foi de US$ 39,833 bilhões.

Segundo o Banco Central, apesar da crise, o Brasil registrou apenas em maio uma saída mensal de dólares superior à entrada de divisas no primeiro semestre do ano.

Após um fluxo negativo de US$ 2,691 bilhões em maio, o maior para um mês em dois anos, a situação se inverteu em junho, quando as receitas superaram as saídas em US$ 318 milhões.

Nos primeiros seis meses deste ano, a balança comercial (exportações e importações de bens e serviços) deixou um fluxo cambial positivo para o Brasil de US$ 20,134 bilhões, com um aumento de 24,3% frente ao mesmo período de 2011.

O saldo da conta financeira (investimentos, ações, remessas de dividendos ao exterior e outras operações) no primeiro semestre foi positivo em US$ 2,81 bilhões, 88,1% inferior ao dos seis primeiros meses do ano passado.

Segundo o próprio Banco Central, o fluxo de dólares ao Brasil pode seguir caindo nos próximos meses devido ao aumento das dificuldades das empresas brasileiras para obter créditos no exterior.

As empresas e instituições financeiras brasileiras captaram no ano passado US$ 43 bilhões no exterior mediante empréstimos e lançamentos de papéis, mas a previsão para este ano é que o valor pago por créditos no exterior supere o captado.

A redução do fluxo de dólares no Brasil no primeiro semestre também teve influência da política do governo de vender divisas no mercado para desvalorizar o real frente ao dólar e, consequentemente, melhorar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

A gradual redução da taxa básica de juros no Brasil também reduziu o fluxo de dólares dos investidores que antes se beneficiavam com os altos juros do país. EFE

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