⏳ Últimas horas! Economize até 60% no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

FMI e Banco Mundial dizem que economia está no caminho para superar crise

Publicado 24.09.2011, 21:01

Alfonso Fernández.

Washington, 24 set (EFE).- A economia mundial está "na metade do caminho" para superar a crise e a eurozona "fará o necessário" para garantir a estabilidade financeira - estas foram as conclusões das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou neste sábado que, após as medidas adotadas nos últimos meses, a economia mundial está "na metade do caminho" para sair da crise, mas se encontra em uma "fase crítica e perigosa".

A declaração de Lagarde foi uma das poucas que saíram do tom pessimista geral da reunião do FMI e do BM, que revisaram em baixa seus dados sobre as perspectivas econômicas mundiais para 2011 e 2012, especialmente nas economias avançadas.

No comunicado divulgado após a reunião do Comitê Financeiro e Monetário Internacional do Fundo, os membros do FMI destacaram o compromisso "dos colegas da zona do euro para fazer o necessário para garantir a estabilidade financeira".

A Europa, sua crise de dívida e a volatilidade financeira foram o núcleo em torno do qual giraram os encontros dos organismos multilaterais.

Na quinta-feira passada, o Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) emitiu um comunicado diante da "gravidade" da situação financeira internacional no qual solicitaram uma resposta "coordenada e urgente".

No entanto, os mercados não reagiram à chamada do G20, fórum que em 2008 impulsionou a saída da crise de 2008, e que deixava a solução da crise nas mãos dos europeus.

Com sua declaração e compromisso final, o FMI deu um passo contrário ao expressar a existência de "um sentimento partilhado da urgência da atuação" entre os membros do organismo multilateral.

Previamente, os europeus tinham juntado forças ao redor das medidas aprovadas na cúpula europeia de julho para criação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) para reforçar a capacidade de resposta coordenada da zona do euro.

Tanto François Baron, ministro das Finanças da França e porta-voz do G20, como o comissário europeu, Olli Rehn, se referiram ao FEEF como instrumento básico da estratégia comum europeia.

"A estratégia está em andamento (...) Antes de pensar em uma alternativa, é preciso implementar as que já estão em andamento (o FEEF). Acreditamos em sua eficácia", detalhou o ministro francês na entrevista coletiva do G20 na sexta-feira.

Além disso, Rehn expressou sua confiança "que todos os membros da zona terão ratificado o acordo até o final de setembro".

No entanto, alguns pesos pesados de fora da zona do euro questionaram a efetividade das medidas tomadas até agora e exigiram mais ações para eliminar a atual volatilidade e incerteza.

"A eurozona tem seis semanas para solucionar a crise da região", pressionou George Osborne, ministro das Finanças do Reino Unido.

Mais contundente foi o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, que pediu que a Europa detenha urgentemente "a ameaça de uma cascata de quebras bancárias".

Em relação ao futuro, Lagarde encorajou um reforço dos recursos financeiros das instituições multilaterais perante a envergadura dos potenciais desafios e ressaltou a importância da "rápida" aplicação do aumento da cota dos países-membros aprovado em 2010.

Para a chefe do FMI, a capacidade de empréstimos da instituição (de US$ 400 bilhões) "parece suficiente hoje, mas se enfraquece em comparação com as potenciais necessidades financeiras de países vulneráveis e outros afetados pela crise". EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.