Nicósia, 25 mar (EFE).- Após o acordo alcançado na madrugada desta segunda-feira em Bruxelas (Bélgica) para evitar a quebra do Chipre, as autoridades da ilha ainda não sabem quando os bancos do país serão reabertos e as informações sobre o tema são confusas.
O ministro do Interior, Socratis Jasikos, afirmou hoje em entrevista à emissora pública de televisão "RIK" que os bancos abrirão nesta terça-feira. Fontes de instituições bancárias, no entanto, disseram à Agência Efe que ainda não há uma decisão sobre a questão.
"Os bancos abrirão amanhã. O Banco Central do Chipre elaborou um amplo plano em cooperação com o Banco Central Europeu, o Ministério das Finanças e os analistas estrangeiros, com experiência nestas instituições", disse Jasikos.
"Teremos medidas excepcionais como limites de retirada de dinheiro e temos certeza que nos primeiros dias existirão dificuldades, mas com os dias a situação irá se normalizar", acrescentou o ministro.
Uma fonte do Laiki Bank, que segundo o acordo de Bruxelas será liquidado imediatamente, disse por outro lado que "ainda não há nada definido" sobre a reabertura e que está se aguardando um comunicado do Banco Central.
A União Bancária (ETIK) pediu que os funcionários das instituições financeiras ficassem prontos para trabalhar à espera do anúncio do Banco Central.
A ETIK pediu que os clientes mantivessem a calma e tenham paciência com o aumento do movimento que se espera para esta semana.
Os bancos no Chipre estão fechados desde 16 de março e os saques só podiam ser realizados, com restrições de quantia, em caixas eletrônicos. EFE