Investing.com – O euro recuou de uma baixa de dois anos em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após os números sobre o crescimento econômico chinês terem atendido às expectativas, mas a moeda única permaneceu vulnerável em meio a preocupações contínuas com a falta de progresso na luta contra a crise da dívida na área do euro.
O euro encontrou apoio depois que dados mostraram que o produto interno bruto (PIB) da China expandiu 7,6% no segundo trimestre, em consonância com as previsões.
O dólar australiano e neozelandês relacionado a commodities subiu frente ao dólar norte-americano após esses dados chineses, uma vez que diminuíram as preocupações com um pouso forçado da segunda maior economia do mundo.
O euro caiu para o seu menor nível em dois anos em relação ao dólar norte-americano no início da sessão, após a agência de classificação Moody’s ter rebaixado, na quinta-feira, a classificação da dívida soberana da Itália, citando dúvidas quanto à capacidade de o governo aprovar as reformas extremamente necessárias.
A libra esterlina apresentou alta acentuada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, impulsionada pela melhoria na confiança do investidor e após o Banco da Inglaterra ter anunciado um novo programa de "fundo de financiamento“ no valor de £ 80 bilhões, que oferecerá empréstimos mais baratos para pessoas físicas e jurídicas.
A libra esterlina também encontrou apoio nas compras de refúgio seguro após a agência Moody's ter rebaixado a classificação de crédito da Itália.
O iene subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, uma vez que as preocupações persistentes com a crise da dívida da zona do euro apoiaram a procura pelo refúgio seguro representado pela moeda japonesa.
Na quinta-feira, o Banco do Japão manteve as taxas de juros inalteradas após sua reunião de política monetária. O banco reafirmou seu compromisso de aumentar progressivamente o tamanho do seu programa de compra de ativos, mas não anunciou um aumento imediato no tamanho total do programa.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que em julho a confiança do consumidor caiu inesperadamente para o menor nível em sete meses.
A Universidade de Michigan informou que seu índice de sentimento do consumidor caiu para um ajuste sazonal de 72,0, dos 73,2 de junho, confundindo as previsões de um aumento para 73,4.
Um relatório separado mostrou que a inflação de preços ao produtor dos EUA subiu 0.1% em julho, desafiando as previsões de uma queda de 0,5%.
Os dados foram divulgados após a ata da reunião de política monetária de junho do Federal Reserve (Fed), realizada na quarta-feira, ter mostrado que poucos membros acreditavam que seria necessário comprar mais ativos para dar suporte ao crescimento da economia.
Na próxima semana, os investidores vão se concentrar na declaração do presidente do Fed, Ben Bernanke, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização quantitativa por parte do banco central.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 16 de julho
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a inflação de preços das casas, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário. A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
No fim do dia, o Canadá deve divulgar dados do governo sobre as compras de moeda estrangeira, que está estreitamente relacionada à demanda de moeda.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maioria da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques empresariais e sobre a atividade manufatureira em Nova York.
Terça-feira, 17 de julho
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, o Reserve Bank of Australia (RBA) deve publicar a ata de sua reunião de julho, que descreve as razões da decisão de política monetária e discute a previsão econômica. A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos.
No Reino Unido, os membros seniores formuladores de política do Banco da Inglaterra, incluindo o presidente Mervyn King, devem se pronunciar perante o Comitê do Tesouro do Parlamento. O país também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.
Na zona euro, o Instituto ZEW deve divulgar relatórios sobre o sentimento econômico na Alemanha e em toda a zona do euro.
O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas. O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, assim como relatórios sobre a taxa de capacidade de utilização e a produção industrial. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve se pronunciar sobre o relatório de política monetária perante o Comitê Bancário do Senado, em Washington.
Quarta-feira, 18 de julho
O Banco do Japão deve publicar a ata de sua reunião de julho sobre política monetária, que descreve as razões da decisão de política monetária e discute a previsão econômica. A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião de definição de políticas monetárias do mês de julho.
A Suíça deve publicar um relatório do Instituto ZEW sobre as previsões econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco do Canadá deve divulgar seu relatório de política monetária. Após a divulgação do relatório deve haver uma coletiva de imprensa para discutir a decisão recente sobre a taxa de juros.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador excelente da atividade de construção futura, bem como um relatório sobre a construção de casas novas. O país também deve divulgar dados do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Enquanto isso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve se pronunciar pelo segundo dia sobre o relatório de política monetária perante o Comitê Bancário do Senado, em Washington.
Quinta-feira, 19 de julho
A Austrália deve divulgar um relatório sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença no valor entre importações e exportações, ao passo que a zona euro deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, assim como relatórios sobre as vendas de casas já construídas e sobre a atividade manufatureira na Filadélfia.
Sexta-feira, 20 de julho
Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os preços de importação, que contribuem para a inflação global.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre o endividamento líquido do setor público, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá, por sua vez, deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O euro encontrou apoio depois que dados mostraram que o produto interno bruto (PIB) da China expandiu 7,6% no segundo trimestre, em consonância com as previsões.
O dólar australiano e neozelandês relacionado a commodities subiu frente ao dólar norte-americano após esses dados chineses, uma vez que diminuíram as preocupações com um pouso forçado da segunda maior economia do mundo.
O euro caiu para o seu menor nível em dois anos em relação ao dólar norte-americano no início da sessão, após a agência de classificação Moody’s ter rebaixado, na quinta-feira, a classificação da dívida soberana da Itália, citando dúvidas quanto à capacidade de o governo aprovar as reformas extremamente necessárias.
A libra esterlina apresentou alta acentuada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, impulsionada pela melhoria na confiança do investidor e após o Banco da Inglaterra ter anunciado um novo programa de "fundo de financiamento“ no valor de £ 80 bilhões, que oferecerá empréstimos mais baratos para pessoas físicas e jurídicas.
A libra esterlina também encontrou apoio nas compras de refúgio seguro após a agência Moody's ter rebaixado a classificação de crédito da Itália.
O iene subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, uma vez que as preocupações persistentes com a crise da dívida da zona do euro apoiaram a procura pelo refúgio seguro representado pela moeda japonesa.
Na quinta-feira, o Banco do Japão manteve as taxas de juros inalteradas após sua reunião de política monetária. O banco reafirmou seu compromisso de aumentar progressivamente o tamanho do seu programa de compra de ativos, mas não anunciou um aumento imediato no tamanho total do programa.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que em julho a confiança do consumidor caiu inesperadamente para o menor nível em sete meses.
A Universidade de Michigan informou que seu índice de sentimento do consumidor caiu para um ajuste sazonal de 72,0, dos 73,2 de junho, confundindo as previsões de um aumento para 73,4.
Um relatório separado mostrou que a inflação de preços ao produtor dos EUA subiu 0.1% em julho, desafiando as previsões de uma queda de 0,5%.
Os dados foram divulgados após a ata da reunião de política monetária de junho do Federal Reserve (Fed), realizada na quarta-feira, ter mostrado que poucos membros acreditavam que seria necessário comprar mais ativos para dar suporte ao crescimento da economia.
Na próxima semana, os investidores vão se concentrar na declaração do presidente do Fed, Ben Bernanke, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização quantitativa por parte do banco central.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 16 de julho
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a inflação de preços das casas, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário. A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
No fim do dia, o Canadá deve divulgar dados do governo sobre as compras de moeda estrangeira, que está estreitamente relacionada à demanda de moeda.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maioria da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques empresariais e sobre a atividade manufatureira em Nova York.
Terça-feira, 17 de julho
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, o Reserve Bank of Australia (RBA) deve publicar a ata de sua reunião de julho, que descreve as razões da decisão de política monetária e discute a previsão econômica. A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos.
No Reino Unido, os membros seniores formuladores de política do Banco da Inglaterra, incluindo o presidente Mervyn King, devem se pronunciar perante o Comitê do Tesouro do Parlamento. O país também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.
Na zona euro, o Instituto ZEW deve divulgar relatórios sobre o sentimento econômico na Alemanha e em toda a zona do euro.
O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas. O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, assim como relatórios sobre a taxa de capacidade de utilização e a produção industrial. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve se pronunciar sobre o relatório de política monetária perante o Comitê Bancário do Senado, em Washington.
Quarta-feira, 18 de julho
O Banco do Japão deve publicar a ata de sua reunião de julho sobre política monetária, que descreve as razões da decisão de política monetária e discute a previsão econômica. A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião de definição de políticas monetárias do mês de julho.
A Suíça deve publicar um relatório do Instituto ZEW sobre as previsões econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco do Canadá deve divulgar seu relatório de política monetária. Após a divulgação do relatório deve haver uma coletiva de imprensa para discutir a decisão recente sobre a taxa de juros.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador excelente da atividade de construção futura, bem como um relatório sobre a construção de casas novas. O país também deve divulgar dados do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Enquanto isso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve se pronunciar pelo segundo dia sobre o relatório de política monetária perante o Comitê Bancário do Senado, em Washington.
Quinta-feira, 19 de julho
A Austrália deve divulgar um relatório sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença no valor entre importações e exportações, ao passo que a zona euro deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, assim como relatórios sobre as vendas de casas já construídas e sobre a atividade manufatureira na Filadélfia.
Sexta-feira, 20 de julho
Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os preços de importação, que contribuem para a inflação global.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre o endividamento líquido do setor público, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá, por sua vez, deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.