Investing.com - O euro subiu em relação ao dólar norte-americano pela primeira vez em seis dias na sexta-feira, reduzindo algumas das perdas da semana, mas é provável que a moeda única permaneça sob pressão à medida que as preocupações com a Grécia pesarem.
O euro encontrou apoio após uma pesquisa de opinião pública na Grécia ter indicado que o partido a favor do resgate financeiro, o Novo Democrata, estava na frente nessas novas eleições, que devem ocorrer em 17 de junho.
Na terça-feira, as conversas entre os partidos não conseguiram chegar a um acordo para formar um governo, após a eleição de 6 de maio que não teve nenhum partido com uma maioria de votos, alimentando as especulações de que o país não conseguiria ter acesso a mais auxílio financeiro e poderia eventualmente sair da zona do euro.
A moeda única também encontrou apoio antes de uma reunião do fim de semana do G8, em meio a expectativas de que os líderes mundiais ofereceriam apoio à União Europeia.
No início da semana, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reconheceu,pela primeira vez, a possibilidade de uma saída grega da zona do euro. Discursando em Frankfurt, Draghi disse que enquanto a “preferência” do BCE for que a Grécia permaneça na zona do euro, o BCE continuará preservando a integridade do seu balanço.
Enquanto isso, as preocupações com a saúde do sistema bancário espanhol e a perspectiva de resgates estaduais para credores viram os custos do endividamento do país ficarem acima de 6% na semana passada. Na quinta-feira, a agência de classificação Moody's cortou as classificações de crédito de 16 bancos espanhóis.
A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano e ao euro na semana passada, após o relatório de inflação do Banco da Inglaterra, divulgado na quarta-feira, ter revisto para baixo as previsões de crescimento e alertado quanto ao risco que a crise na zona do euro pode trazer para a economia do Reino Unido, alimentando as especulações quanto a uma nova rodada de flexibilização do banco central.
Nos EUA, a ata da reunião de maio do Federal Reserve (Fed) indicou que muitos membros permaneceram abertos a mais esforços para estimular a economia norte-americana se o crescimento vacilar ou se os riscos para a economia crescerem.
Dados divulgados na terça-feira, que mostraram que a atividade manufatureira na região da Filadélfia contraiu em maio pela primeira vez em oito meses, deram mais apoio às preocupações quanto ao ritmo da recuperação da economia norte-americana.
O Federal Reserve Bank da Filadélfia disse que seu índice de manufatura caiu em 14,3 pontos, para menos 5,8 em maio, em comparação com a leitura do mês anterior de 8,5.
Os analistas esperavam que o índice subisse em 1,5 pontos, para 10,0 em maio.
Um relatório separado mostrou que a quantidade de pessoas entrando com pedido de auxílio-desemprego na última semana nos EUA ficou estável em um ajuste sazonal de 370.000, confundindo as expectativas de uma queda de 5.000, para 365.000.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando os dados sobre a manufatura na zona do euro, em meio às previsões de que a atividade permaneceria fraca, o que pode aumentar as chances de mais estímulo econômico por parte do BCE.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 21 de maio
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação de preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. No final do dia, Adam Posen, membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, deve se pronunciar. Seus comentários serão acompanhados de perto com o objetivo de identificar indicações de uma possível direção futura da política monetária.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os mercados no Canadá devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Terça-feira, 22 de maio
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as previsões de inflação, um indicador importante do sentimento econômico.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, assim como dados do Banco da Inglaterra sobre o endividamento do setor público.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas já construídas, um indicador importante da economia do país.
Quarta-feira, 23 de maio
O Japão deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença em valor entre as mercadorias importadas e exportadas. Além disso, o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio será seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Masaaki Shirakawa.
A Austrália deve divulgar um relatório separado, feito pelo Instituto Melbourne e o Comitê de Conferência, sobre os indicadores econômicos, que são feitos para prever a direção futura da economia.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes, que estão estritamente relacionados à demanda da moeda.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral, seguidos por um relatório sobre as previsões de encomendas às industrias. Além disso, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua última reunião sobre política monetária.
No fim da quarta-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que os EUA devem produzir dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, assim como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 24 de maio
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que o governo deve fazer a declaração orçamentária anual. O Banco do Japão deve publicar seu relatório mensal sobre os desenvolvimentos econômicos e financeiros.
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o crescimento do setor manufatureiro e de serviços, ao passo que a Alemanha e França também devem divulgar relatórios individuais. A Alemanha também deve divulgar dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre e um relatório sobre o clima empresarial. No fim do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Seus comentários serão acompanhados de perto com o objetivo de identificar uma possível direção futura da política monetária.
Na Europa, a Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial. Enquanto isso, o Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o PIB do primeiro trimestre.
Também na quinta-feira, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis e um relatório separado sobre os pedidos de auxílio-desemprego, ambos indicadores importantes da saúde econômica.
Sexta-feira, 25 de maio
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, tanto em Tóquio quanto nacionalmente.
Na zona do euro, o grupo de pesquisa de mercado Gfk deve divulgar dados sobre o clima do consumidor na Alemanha, que é um indicador importante dos gastos do consumidor.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as mudanças de emprego, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados revistos, divulgados pela Universidade de Michigan, sobre o sentimento do consumidor e as previsões de inflação.
O euro encontrou apoio após uma pesquisa de opinião pública na Grécia ter indicado que o partido a favor do resgate financeiro, o Novo Democrata, estava na frente nessas novas eleições, que devem ocorrer em 17 de junho.
Na terça-feira, as conversas entre os partidos não conseguiram chegar a um acordo para formar um governo, após a eleição de 6 de maio que não teve nenhum partido com uma maioria de votos, alimentando as especulações de que o país não conseguiria ter acesso a mais auxílio financeiro e poderia eventualmente sair da zona do euro.
A moeda única também encontrou apoio antes de uma reunião do fim de semana do G8, em meio a expectativas de que os líderes mundiais ofereceriam apoio à União Europeia.
No início da semana, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reconheceu,pela primeira vez, a possibilidade de uma saída grega da zona do euro. Discursando em Frankfurt, Draghi disse que enquanto a “preferência” do BCE for que a Grécia permaneça na zona do euro, o BCE continuará preservando a integridade do seu balanço.
Enquanto isso, as preocupações com a saúde do sistema bancário espanhol e a perspectiva de resgates estaduais para credores viram os custos do endividamento do país ficarem acima de 6% na semana passada. Na quinta-feira, a agência de classificação Moody's cortou as classificações de crédito de 16 bancos espanhóis.
A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano e ao euro na semana passada, após o relatório de inflação do Banco da Inglaterra, divulgado na quarta-feira, ter revisto para baixo as previsões de crescimento e alertado quanto ao risco que a crise na zona do euro pode trazer para a economia do Reino Unido, alimentando as especulações quanto a uma nova rodada de flexibilização do banco central.
Nos EUA, a ata da reunião de maio do Federal Reserve (Fed) indicou que muitos membros permaneceram abertos a mais esforços para estimular a economia norte-americana se o crescimento vacilar ou se os riscos para a economia crescerem.
Dados divulgados na terça-feira, que mostraram que a atividade manufatureira na região da Filadélfia contraiu em maio pela primeira vez em oito meses, deram mais apoio às preocupações quanto ao ritmo da recuperação da economia norte-americana.
O Federal Reserve Bank da Filadélfia disse que seu índice de manufatura caiu em 14,3 pontos, para menos 5,8 em maio, em comparação com a leitura do mês anterior de 8,5.
Os analistas esperavam que o índice subisse em 1,5 pontos, para 10,0 em maio.
Um relatório separado mostrou que a quantidade de pessoas entrando com pedido de auxílio-desemprego na última semana nos EUA ficou estável em um ajuste sazonal de 370.000, confundindo as expectativas de uma queda de 5.000, para 365.000.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando os dados sobre a manufatura na zona do euro, em meio às previsões de que a atividade permaneceria fraca, o que pode aumentar as chances de mais estímulo econômico por parte do BCE.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 21 de maio
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação de preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. No final do dia, Adam Posen, membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, deve se pronunciar. Seus comentários serão acompanhados de perto com o objetivo de identificar indicações de uma possível direção futura da política monetária.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os mercados no Canadá devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Terça-feira, 22 de maio
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as previsões de inflação, um indicador importante do sentimento econômico.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, assim como dados do Banco da Inglaterra sobre o endividamento do setor público.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas já construídas, um indicador importante da economia do país.
Quarta-feira, 23 de maio
O Japão deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença em valor entre as mercadorias importadas e exportadas. Além disso, o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio será seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Masaaki Shirakawa.
A Austrália deve divulgar um relatório separado, feito pelo Instituto Melbourne e o Comitê de Conferência, sobre os indicadores econômicos, que são feitos para prever a direção futura da economia.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes, que estão estritamente relacionados à demanda da moeda.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral, seguidos por um relatório sobre as previsões de encomendas às industrias. Além disso, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua última reunião sobre política monetária.
No fim da quarta-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que os EUA devem produzir dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, assim como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 24 de maio
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que o governo deve fazer a declaração orçamentária anual. O Banco do Japão deve publicar seu relatório mensal sobre os desenvolvimentos econômicos e financeiros.
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o crescimento do setor manufatureiro e de serviços, ao passo que a Alemanha e França também devem divulgar relatórios individuais. A Alemanha também deve divulgar dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre e um relatório sobre o clima empresarial. No fim do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Seus comentários serão acompanhados de perto com o objetivo de identificar uma possível direção futura da política monetária.
Na Europa, a Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial. Enquanto isso, o Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o PIB do primeiro trimestre.
Também na quinta-feira, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis e um relatório separado sobre os pedidos de auxílio-desemprego, ambos indicadores importantes da saúde econômica.
Sexta-feira, 25 de maio
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, tanto em Tóquio quanto nacionalmente.
Na zona do euro, o grupo de pesquisa de mercado Gfk deve divulgar dados sobre o clima do consumidor na Alemanha, que é um indicador importante dos gastos do consumidor.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as mudanças de emprego, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados revistos, divulgados pela Universidade de Michigan, sobre o sentimento do consumidor e as previsões de inflação.