Investing.com – O dólar norte-americano encerrou a semana em baixa acentuada em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, uma vez que a confiança dos investidores foi impulsionada por novas esperanças relacionadas a medidas para conter a crise da dívida na zona do euro, ao passo que dados mais fortes que o previsto sobre o emprego nos EUA também alimentaram o apetite ao risco.
O euro subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
O euro enfraqueceu amplamente na quinta-feira, em meio a uma decepção inicial, após Draghi ter indicado que não haveria qualquer intervenção por parte do BCE visando acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Draghi também disse que qualquer ação por parte do BCE estava condicionada às dificuldades vividas pelos governos da zona do euro com relação aos mercados de títulos, à ativação dos fundos de resgate do bloco com o objetivo de comprar títulos públicos e à aceitação de condições e supervisão rigorosas.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho informou que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
O iene enfraqueceu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, em meio a especulações de que o Banco do Japão pode flexibilizar a política monetária em sua próxima reunião, após as autoridades japonesas terem reiterado as preocupações com a valorização da moeda.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando de perto os discursos de presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA.
Em outros lugares, tanto o Banco do Japão quanto o Banco da Reserva da Austrália devem realizar reuniões de política monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Os mercados australianos devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional. O país deve divulgar um relatório com anúncios de vaga de emprego, um indicador importante da demanda no mercado de trabalho.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança dos investidores, um indicador importante da saúde econômica.
Os mercados no Canadá devem permanecer fechados em virtude de um feriado bancário. Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os custos trabalhistas, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país. Além disso, o Banco Nacional da Suíça deve divulgar um relatório sobre as reservas de moedas estrangeiras, que fornece uma visão importante das operações do banco central no mercado de câmbio.
Na zona euro, a Itália deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador mais importante da saúde da economia. Em outros lugares, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país. O país também deve publicar dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve divulgar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador primário da atividade futura de construção, assim como o índice de gerentes de compra (PMI) Ivey, um dos principais indicadores da saúde econômica.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, que estão intimamente ligadas à demanda de moeda. A Austrália deve publicar dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis, um indicador-chave da demanda no mercado imobiliário.
A Suíça deve publicar um relatório público sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Banco da Inglaterra deve publicar o seu relatório de inflação, que provê informações valiosas sobre a visão do banco em relação às condições econômicas e à inflação.
Na zona do euro, a Alemanha deve leiloar títulos públicos de 10 anos e divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica do país.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
Tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia devem produzir dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, indicadores importantes da saúde econômica.
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as encomendas de máquinas, ao passo que o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
O BCE deve divulgar seu boletim mensal, que fornece uma análise detalhada das condições econômicas atuais e futuras da perspectiva do banco.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Ainda na quinta-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a construção de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a inflação de preços de imóveis e sobre a balança comercial.
Os EUA devem publicar seu relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego e dados sobre a balança comercial.
Sexta-feira, 10 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar sua declaração de política monetária, que provê uma visão valiosa da perspectiva do banco quanto à inflação e condições econômicas.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, indicadores importantes da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.
O euro subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
O euro enfraqueceu amplamente na quinta-feira, em meio a uma decepção inicial, após Draghi ter indicado que não haveria qualquer intervenção por parte do BCE visando acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Draghi também disse que qualquer ação por parte do BCE estava condicionada às dificuldades vividas pelos governos da zona do euro com relação aos mercados de títulos, à ativação dos fundos de resgate do bloco com o objetivo de comprar títulos públicos e à aceitação de condições e supervisão rigorosas.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho informou que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
O iene enfraqueceu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, em meio a especulações de que o Banco do Japão pode flexibilizar a política monetária em sua próxima reunião, após as autoridades japonesas terem reiterado as preocupações com a valorização da moeda.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando de perto os discursos de presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA.
Em outros lugares, tanto o Banco do Japão quanto o Banco da Reserva da Austrália devem realizar reuniões de política monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Os mercados australianos devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional. O país deve divulgar um relatório com anúncios de vaga de emprego, um indicador importante da demanda no mercado de trabalho.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança dos investidores, um indicador importante da saúde econômica.
Os mercados no Canadá devem permanecer fechados em virtude de um feriado bancário. Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os custos trabalhistas, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país. Além disso, o Banco Nacional da Suíça deve divulgar um relatório sobre as reservas de moedas estrangeiras, que fornece uma visão importante das operações do banco central no mercado de câmbio.
Na zona euro, a Itália deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador mais importante da saúde da economia. Em outros lugares, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país. O país também deve publicar dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve divulgar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador primário da atividade futura de construção, assim como o índice de gerentes de compra (PMI) Ivey, um dos principais indicadores da saúde econômica.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, que estão intimamente ligadas à demanda de moeda. A Austrália deve publicar dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis, um indicador-chave da demanda no mercado imobiliário.
A Suíça deve publicar um relatório público sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Banco da Inglaterra deve publicar o seu relatório de inflação, que provê informações valiosas sobre a visão do banco em relação às condições econômicas e à inflação.
Na zona do euro, a Alemanha deve leiloar títulos públicos de 10 anos e divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica do país.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
Tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia devem produzir dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, indicadores importantes da saúde econômica.
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as encomendas de máquinas, ao passo que o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
O BCE deve divulgar seu boletim mensal, que fornece uma análise detalhada das condições econômicas atuais e futuras da perspectiva do banco.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Ainda na quinta-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a construção de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a inflação de preços de imóveis e sobre a balança comercial.
Os EUA devem publicar seu relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego e dados sobre a balança comercial.
Sexta-feira, 10 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar sua declaração de política monetária, que provê uma visão valiosa da perspectiva do banco quanto à inflação e condições econômicas.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, indicadores importantes da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.