Investing.com - O dólar norte-americano encerrou a semana em ampla queda em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, após dados que mostraram que a taxa de desemprego nos EUA caiu inesperadamente para o seu menor nível em quase quatro anos terem alimentado a procura por ativos mais arriscados.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia gerou 114.000 postos de emprego em setembro, fazendo cair a taxa de desemprego para 7,8%, dos 8,1% do mês anterior, o menor nível desde janeiro de 2009.
O relatório foi divulgado após dados otimistas sobre o setor de manufatura e serviço dos EUA, divulgados no início da semana, terem alimentado as esperanças de que a recuperação econômica pode ter ganhado impulso.
O dólar norte-americano subiu para uma alta de duas semanas em relação ao iene após os a divulgação dos dados, ficando em 78,65 no fechamento das negociações.
O iene ganhou força em relação ao dólar norte-americano no início do dia após o Banco do Japão não ter anunciado nenhuma alteração na política monetária na conclusão de sua reunião de política monetária, desapontando algumas expectativas de mais medidas de flexibilização.
O sentimento do mercado foi impulsionado na quinta-feira após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter reiterado que a moeda única é "irreversível" e ter dito que o banco estava pronto para comprar a dívida dos países da zona do euro.
O BCE manteve a taxa de juros estável no menor nível, em 0,75%, na sua reunião de política, em uma decisão amplamente esperada.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, reduziu a possibilidade de a Espanha solicitar um resgate financeiro completo, dizendo que não era certo que o país solicitaria um auxílio externo.
A Espanha viu o custo do seu endividamento cair nas últimas semanas como previsão de que o país solicitará em breve um resgate financeiro. O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos ficou em 5,66% na sexta-feira, abaixo dos 6,83 atingidos no início de setembro.
Em outros lugares, o dólar australiano encerrou a semana perto de uma baixa de dois meses e meio em relação ao dólar norte-americano, após o Banco da Reserva da Austrália ter reduzido a taxa de juros de 3,5% para 3,25%, na quinta-feira, a terceira redução em seis meses, citando um agravamento nas perspectivas para a economia global e citando sinais de agravamento no mercado de trabalho nacional.
Na quarta-feira, dados oficiais mostraram que a Austrália registrou em agosto o maior déficit comercial em três anos e meio por causa da redução na demanda de exportação.
Enquanto isso, a dólar neozelandês encerrou a semana em baixa em relação do seu primo norte-americano, após dados oficiais terem mostrado que o crescimento no setor de serviços da China ficou moderado em setembro, reforçando as preocupações na segunda maior economia do mundo. A China é o segundo maior parceiro comercial da Nova Zelândia e o maior destino de exportações da Austrália.
Nesta semana, os participantes do mercado estarão aguardando o resultado da reunião de política dos ministros das finanças, na terça-feira, quando se espera que uma possibilidade de resgate para a Espanha esteja na agenda.
Enquanto isso, os mercados no Japão e nos EUA devem permanecer fechados nesta segunda-feira em virtude de um feriado.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 8 de outubro
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado.
A Austrália deve publicar um relatório sobre os anúncios de emprego, um indicador importante da demanda do mercado de trabalho. No final do dia, a Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre a confiança empresarial, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona do euro, os ministros das finanças da zona do euro devem realizar reuniões em Bruxelas. A zona do euro também deve divulgar dados sobre a confiança dos investidores, ao passo que a Alemanha deve publicar dados sobre a produção industrial.
Na Europa, a Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que responde pela maior parcela da inflação geral.
Ainda na segunda-feira, os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado Columbus Day.
Terça-feira, 9 de outubro
O Japão deve publicar dados sobre as transações correntes, que estão relacionados à demanda da moeda. A Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, ao passo que a Nova Zelândia deve publicar dados sobre a inflação aos preços das casas.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção de manufatura, um indicador importante da saúde econômica, bem como um relatório sobre a balança comercial do país, a diferença entre as importações e exportações. Além disso, o Reino Unido deve divulgar relatórios sobre as vendas no varejo e os preços das habitações.
Enquanto isso, os ministros das finanças da zona do euro devem realizar um dia de reuniões em Bruxelas.
Quarta-feira, 10 de outubro
A Austrália deve publicar dados sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Na zona do euro, a França e a Itália devem realizar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador da saúde econômica.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e muitos membros do comitê de política monetária devem comparecer ao Comitê do Tesouro do Parlamento para falar sobre inflação e previsões econômicas.
No final do dia, o Federal Reserve (Fed) deve publicar seu Livro Bege, que informa as condições econômicas atuais.
Quinta-feira, 11 de outubro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre os pedidos de maquinários, um indicador importante da produção. Além disso, o Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém insights sobre as condições econômicas atuais pela perspectiva do banco.
A Austrália deve publicar dados do governo sobre as mudanças no emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve divulgar um relatório sobre as previsões de inflação.
O BCE deve publicar seu boletim mensal, que analisa as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, bem como um relatório sobre a inflação aos preços de habitação, um indicador importante da sáude do setor imobiliário.
Os EUA também devem publicar dados do governo sobre a balança comercial, além de dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, preços de importação e estoques de petróleo bruto.
Ainda na quinta-feira, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G7 devem manter conversações em Tóquio.
Sexta-feira, 12 de outubro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação aos preços do produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados preliminares sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante da saúde econômica.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia gerou 114.000 postos de emprego em setembro, fazendo cair a taxa de desemprego para 7,8%, dos 8,1% do mês anterior, o menor nível desde janeiro de 2009.
O relatório foi divulgado após dados otimistas sobre o setor de manufatura e serviço dos EUA, divulgados no início da semana, terem alimentado as esperanças de que a recuperação econômica pode ter ganhado impulso.
O dólar norte-americano subiu para uma alta de duas semanas em relação ao iene após os a divulgação dos dados, ficando em 78,65 no fechamento das negociações.
O iene ganhou força em relação ao dólar norte-americano no início do dia após o Banco do Japão não ter anunciado nenhuma alteração na política monetária na conclusão de sua reunião de política monetária, desapontando algumas expectativas de mais medidas de flexibilização.
O sentimento do mercado foi impulsionado na quinta-feira após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter reiterado que a moeda única é "irreversível" e ter dito que o banco estava pronto para comprar a dívida dos países da zona do euro.
O BCE manteve a taxa de juros estável no menor nível, em 0,75%, na sua reunião de política, em uma decisão amplamente esperada.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, reduziu a possibilidade de a Espanha solicitar um resgate financeiro completo, dizendo que não era certo que o país solicitaria um auxílio externo.
A Espanha viu o custo do seu endividamento cair nas últimas semanas como previsão de que o país solicitará em breve um resgate financeiro. O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos ficou em 5,66% na sexta-feira, abaixo dos 6,83 atingidos no início de setembro.
Em outros lugares, o dólar australiano encerrou a semana perto de uma baixa de dois meses e meio em relação ao dólar norte-americano, após o Banco da Reserva da Austrália ter reduzido a taxa de juros de 3,5% para 3,25%, na quinta-feira, a terceira redução em seis meses, citando um agravamento nas perspectivas para a economia global e citando sinais de agravamento no mercado de trabalho nacional.
Na quarta-feira, dados oficiais mostraram que a Austrália registrou em agosto o maior déficit comercial em três anos e meio por causa da redução na demanda de exportação.
Enquanto isso, a dólar neozelandês encerrou a semana em baixa em relação do seu primo norte-americano, após dados oficiais terem mostrado que o crescimento no setor de serviços da China ficou moderado em setembro, reforçando as preocupações na segunda maior economia do mundo. A China é o segundo maior parceiro comercial da Nova Zelândia e o maior destino de exportações da Austrália.
Nesta semana, os participantes do mercado estarão aguardando o resultado da reunião de política dos ministros das finanças, na terça-feira, quando se espera que uma possibilidade de resgate para a Espanha esteja na agenda.
Enquanto isso, os mercados no Japão e nos EUA devem permanecer fechados nesta segunda-feira em virtude de um feriado.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 8 de outubro
Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado.
A Austrália deve publicar um relatório sobre os anúncios de emprego, um indicador importante da demanda do mercado de trabalho. No final do dia, a Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre a confiança empresarial, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona do euro, os ministros das finanças da zona do euro devem realizar reuniões em Bruxelas. A zona do euro também deve divulgar dados sobre a confiança dos investidores, ao passo que a Alemanha deve publicar dados sobre a produção industrial.
Na Europa, a Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que responde pela maior parcela da inflação geral.
Ainda na segunda-feira, os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado Columbus Day.
Terça-feira, 9 de outubro
O Japão deve publicar dados sobre as transações correntes, que estão relacionados à demanda da moeda. A Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, ao passo que a Nova Zelândia deve publicar dados sobre a inflação aos preços das casas.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção de manufatura, um indicador importante da saúde econômica, bem como um relatório sobre a balança comercial do país, a diferença entre as importações e exportações. Além disso, o Reino Unido deve divulgar relatórios sobre as vendas no varejo e os preços das habitações.
Enquanto isso, os ministros das finanças da zona do euro devem realizar um dia de reuniões em Bruxelas.
Quarta-feira, 10 de outubro
A Austrália deve publicar dados sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Na zona do euro, a França e a Itália devem realizar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador da saúde econômica.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e muitos membros do comitê de política monetária devem comparecer ao Comitê do Tesouro do Parlamento para falar sobre inflação e previsões econômicas.
No final do dia, o Federal Reserve (Fed) deve publicar seu Livro Bege, que informa as condições econômicas atuais.
Quinta-feira, 11 de outubro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre os pedidos de maquinários, um indicador importante da produção. Além disso, o Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém insights sobre as condições econômicas atuais pela perspectiva do banco.
A Austrália deve publicar dados do governo sobre as mudanças no emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve divulgar um relatório sobre as previsões de inflação.
O BCE deve publicar seu boletim mensal, que analisa as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, bem como um relatório sobre a inflação aos preços de habitação, um indicador importante da sáude do setor imobiliário.
Os EUA também devem publicar dados do governo sobre a balança comercial, além de dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, preços de importação e estoques de petróleo bruto.
Ainda na quinta-feira, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G7 devem manter conversações em Tóquio.
Sexta-feira, 12 de outubro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação aos preços do produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados preliminares sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante da saúde econômica.