Investing.com – O dólar norte-americano fechou em alta na sessão de sexta-feira em relação à maioria das principais moedas, uma vez que a incerteza em torno das negociações entre os legisladores norte-americanos para evitar a iminente crise do penhasco fiscal impulsionou a procura pela segurança da moeda dos EUA.
Os volumes de negociação devem ficar leves na semana de Natal, resultando em negociações voláteis.
O sentimento do mercado permaneceu sob pressão uma vez que os investidores continuaram monitorando os acontecimentos em torno do “penhasco fiscal” nos EUA, isto é, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e redução de gastos automáticos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro.
As dúvidas quanto a se um acordo será fechado antes do fim do ano intensificaram-se na tarde de quinta-feira após o presidente da Câmara, John Boehner, ter apresentado seu plano B para o penhasco fiscal, que solicitou aumentos de imposto somente aos norte-americanos com rendimento de US$ 1 milhão ou mais por ano, porque seus colegas republicanos não apoiaram a legislação.
A Câmara está fechada para o feriado de Natal, o que alimentou as especulações de que os legisladores não conseguirão evitar o penhasco fiscal. Sem um acordo, os EUA podem voltar a uma recessão e levar muitos países com ele.
Somando-se ao ambiente negativo de negociações, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, apresentou seu pedido de renúncia após somente 13 meses no cargo, abrindo o caminho para uma eleição nacional altamente incerta em fevereiro do ano que vem.
A notícia fez os investidores evitar ativos mais arriscados, como ações e moedas de alto rendimento, e ir em direção aos ativos mais seguros, como o dólar norte-americano e os Tesouros.
Em outros dados, o Departamento do Censo dos EUA disse que os pedidos brutos de bens duráveis, que excluem itens de transporte, subiram 1,6% em novembro, superando as expectativas de uma queda de 0,2%.
Os pedidos brutos de bens duráveis subiram 0,7% no mês passado, superando as previsões do censo de um aumento de 0,2%.
Enquanto isso, um relatório separado do Ministério do Comércio dos EUA revelou que as despesas pessoais no país subiu 0,4% em novembro, superando as previsões de um aumento de 0,3%.
Também nos EUA, o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu inesperadamente em dezembro, possivelmente em virtude do medo de que os EUA não consiga evitar o penhasco fiscal.
O índice caiu para 72,9 em dezembro, de 74,5 no mês passado, não correspondo às expectativas dos analistas de uma melhora para 74,7 este mês.
Na Europa, o grupo de pesquisas Gfk informou que seu índice de clima do consumidor alemão caiu para 5,6 em dezembro, de uma leitura de 5,8 no mês passado. Os analistas esperavam que o índice melhorasse para 5,9 este mês.
O euro foi negociado perto de uma baixa de uma semana em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após ter subido para o maior nível desde abril no início da semana.
Em outros lugares, a libra esterlina caiu para uma baixa de uma semana em relação ao amplamente forte dólar norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia britânica expandiu menos que o esperado no terceiro trimestre, crescendo 0,09%, abaixo das previsões de uma expansão de 1%.
O iene ficou perto de uma baixa de 20 meses atingida no início da semana em relação ao dólar norte-americano após o Banco do Japão ter ampliado o tamanho do seu programa de compra de ativos em ¥ 10 trilhões, para ¥ 101 trilhões na quinta-feira.
O presidente do banco, Masaaki Shirakawa, também indicou que a meta de inflação do banco central será revisa na próxima reunião de política, em janeiro, em meio a pedidos feitos pelo recém-eleito primeiro-ministro, Shinzo Abe, de que o banco implemente medidas mais agressivas para combater a deflação.
O dólar norte-americano se estabilizou em uma alta de duas semanas em relação aos sensíveis dólares canadenses, australiano e neozelandês, uma vez que o sentimento se tornou apreensivo em relação a ativos mais arriscados em meio a incertezas quanto à iminente crise do penhasco fiscal nos EUA.
Nesta semana, os volumes de negociação devem ficar leves porque muitos investidores fecharam seus livros para bloquear os lucros antes do fim do ano, reduzindo a liquidez no mercado e aumento a volatilidade.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar relatórios essenciais sobre a confiança do consumidor, pedidos iniciais de auxílio-desemprego e vendas internas.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 24 de dezembro
Os mercados no Japão, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia permanecerão fechados para a véspera de Natal. Os mercados norte-americanos fecharão mais cedo, às 13:30EST (18:30 GMT).
Terça-feira, 25 de dezembro
Os mercados nos EUA, Reino Unido, Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelãndia permaneceu fechados em virtude do feriado do dia de Natal.
Enquanto isso, o Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações importantes sobre as condições econômicas atuais do ponto de vista do banco.
Quarta-feira, 26 de dezembro
Os mercados na Europa, Reino Unido e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado Boxing Day.
Enquanto isso, os EUA devem publicar dados sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário. Os EUA também devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira em Richmond.
Quinta-feira, 27 de dezembro
Na Suíça, o Banco Nacional Suíço (UBS) deve publicar seu indicador de consumo, um indicador importante da confiança do consumidor.
Enquanto isso, os EUA devem publicar um relatório semanal do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados sobre as vendas de imóveis novos e a confiança do consumidor.
No final do dia, o Japão deve publicar uma série de dados, com relatório do governo sobre as despesas domésticas, inflação, desemprego, manufatura e vendas no varejo, indicador umportante das despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica do país.
Sexta-feira, 28 de dezembro
Na zona do euro, a França deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre as vendas pendentes de imóveis, bem como com um relatório sobre as condições no ambiente de negócios da região de Chicago, um indicador importante da saúde econômica do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre as reservas de petróleo bruto e de gás natural.
Os volumes de negociação devem ficar leves na semana de Natal, resultando em negociações voláteis.
O sentimento do mercado permaneceu sob pressão uma vez que os investidores continuaram monitorando os acontecimentos em torno do “penhasco fiscal” nos EUA, isto é, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e redução de gastos automáticos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro.
As dúvidas quanto a se um acordo será fechado antes do fim do ano intensificaram-se na tarde de quinta-feira após o presidente da Câmara, John Boehner, ter apresentado seu plano B para o penhasco fiscal, que solicitou aumentos de imposto somente aos norte-americanos com rendimento de US$ 1 milhão ou mais por ano, porque seus colegas republicanos não apoiaram a legislação.
A Câmara está fechada para o feriado de Natal, o que alimentou as especulações de que os legisladores não conseguirão evitar o penhasco fiscal. Sem um acordo, os EUA podem voltar a uma recessão e levar muitos países com ele.
Somando-se ao ambiente negativo de negociações, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, apresentou seu pedido de renúncia após somente 13 meses no cargo, abrindo o caminho para uma eleição nacional altamente incerta em fevereiro do ano que vem.
A notícia fez os investidores evitar ativos mais arriscados, como ações e moedas de alto rendimento, e ir em direção aos ativos mais seguros, como o dólar norte-americano e os Tesouros.
Em outros dados, o Departamento do Censo dos EUA disse que os pedidos brutos de bens duráveis, que excluem itens de transporte, subiram 1,6% em novembro, superando as expectativas de uma queda de 0,2%.
Os pedidos brutos de bens duráveis subiram 0,7% no mês passado, superando as previsões do censo de um aumento de 0,2%.
Enquanto isso, um relatório separado do Ministério do Comércio dos EUA revelou que as despesas pessoais no país subiu 0,4% em novembro, superando as previsões de um aumento de 0,3%.
Também nos EUA, o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu inesperadamente em dezembro, possivelmente em virtude do medo de que os EUA não consiga evitar o penhasco fiscal.
O índice caiu para 72,9 em dezembro, de 74,5 no mês passado, não correspondo às expectativas dos analistas de uma melhora para 74,7 este mês.
Na Europa, o grupo de pesquisas Gfk informou que seu índice de clima do consumidor alemão caiu para 5,6 em dezembro, de uma leitura de 5,8 no mês passado. Os analistas esperavam que o índice melhorasse para 5,9 este mês.
O euro foi negociado perto de uma baixa de uma semana em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após ter subido para o maior nível desde abril no início da semana.
Em outros lugares, a libra esterlina caiu para uma baixa de uma semana em relação ao amplamente forte dólar norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia britânica expandiu menos que o esperado no terceiro trimestre, crescendo 0,09%, abaixo das previsões de uma expansão de 1%.
O iene ficou perto de uma baixa de 20 meses atingida no início da semana em relação ao dólar norte-americano após o Banco do Japão ter ampliado o tamanho do seu programa de compra de ativos em ¥ 10 trilhões, para ¥ 101 trilhões na quinta-feira.
O presidente do banco, Masaaki Shirakawa, também indicou que a meta de inflação do banco central será revisa na próxima reunião de política, em janeiro, em meio a pedidos feitos pelo recém-eleito primeiro-ministro, Shinzo Abe, de que o banco implemente medidas mais agressivas para combater a deflação.
O dólar norte-americano se estabilizou em uma alta de duas semanas em relação aos sensíveis dólares canadenses, australiano e neozelandês, uma vez que o sentimento se tornou apreensivo em relação a ativos mais arriscados em meio a incertezas quanto à iminente crise do penhasco fiscal nos EUA.
Nesta semana, os volumes de negociação devem ficar leves porque muitos investidores fecharam seus livros para bloquear os lucros antes do fim do ano, reduzindo a liquidez no mercado e aumento a volatilidade.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar relatórios essenciais sobre a confiança do consumidor, pedidos iniciais de auxílio-desemprego e vendas internas.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 24 de dezembro
Os mercados no Japão, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia permanecerão fechados para a véspera de Natal. Os mercados norte-americanos fecharão mais cedo, às 13:30EST (18:30 GMT).
Terça-feira, 25 de dezembro
Os mercados nos EUA, Reino Unido, Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelãndia permaneceu fechados em virtude do feriado do dia de Natal.
Enquanto isso, o Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações importantes sobre as condições econômicas atuais do ponto de vista do banco.
Quarta-feira, 26 de dezembro
Os mercados na Europa, Reino Unido e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado Boxing Day.
Enquanto isso, os EUA devem publicar dados sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário. Os EUA também devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira em Richmond.
Quinta-feira, 27 de dezembro
Na Suíça, o Banco Nacional Suíço (UBS) deve publicar seu indicador de consumo, um indicador importante da confiança do consumidor.
Enquanto isso, os EUA devem publicar um relatório semanal do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados sobre as vendas de imóveis novos e a confiança do consumidor.
No final do dia, o Japão deve publicar uma série de dados, com relatório do governo sobre as despesas domésticas, inflação, desemprego, manufatura e vendas no varejo, indicador umportante das despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica do país.
Sexta-feira, 28 de dezembro
Na zona do euro, a França deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre as vendas pendentes de imóveis, bem como com um relatório sobre as condições no ambiente de negócios da região de Chicago, um indicador importante da saúde econômica do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre as reservas de petróleo bruto e de gás natural.