Investing.com - O dólar norte-americano caiu mais de 1,5% em relação ao franco suíço na sexta-feira, uma vez que os mercados se recuperaram após esperanças renovadas de progresso na crise da dívida da zona do euro e após a divulgação de dados melhores que o previsto sobre o emprego nos EUA, o que enfraqueceu a procura pela moeda dos EUA.
USD/CHF atingiu 0,9897 na quinta-feira, a maior alta do par desde 26 de julho; posteriormente, o par se consolidou em 0,9698 no fechamento das negociações de sexta-feira, com alta de 0,67% ao longo da semana.
Era possível que o par encontrasse apoio em 0,9579, a baixa de 5 de julho, e resistência em 0,9807, a alta de 27 de julho.
O dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda na sexta-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
Os mercados caíram inicialmente após os comentários de Draghi, depois que ele indicou que não haveria qualquer intervenção do BCE para acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Draghi também disse que qualquer ação por parte do BCE estava condicionada às dificuldades vividas pelos governos da zona do euro com relação aos mercados de títulos, à ativação dos fundos de resgate do bloco com o objetivo de comprar títulos públicos e à aceitação de condições e supervisão rigorosas.
O apetite ao risco também foi impulsionado após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
Na Suíça, dados divulgados na quinta-feira mostraram que as vendas no varejo cresceram 3,7% em junho, superando as previsões de um aumento de 2,8%, ao passo que um relatório separado mostrou que o índice SVME de manufatura do país subiu inesperadamente em julho, mas permaneceu em território de contração pelo quarto mês.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando de perto os discursos de presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA.
Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça deve publicar um relatório sobre as reservas em moeda estrangeira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Além disso, o Banco Nacional da Suíça deve divulgar um relatório sobre as reservas de moedas estrangeiras, que fornece uma visão importante das operações do banco central no mercado de câmbio, especialmente a defesa do piso da taxa de câmbio do franco suíço em relação ao euro.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
A Suíça deve publicar um relatório público sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações, assim como o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 10 de agosto
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.
USD/CHF atingiu 0,9897 na quinta-feira, a maior alta do par desde 26 de julho; posteriormente, o par se consolidou em 0,9698 no fechamento das negociações de sexta-feira, com alta de 0,67% ao longo da semana.
Era possível que o par encontrasse apoio em 0,9579, a baixa de 5 de julho, e resistência em 0,9807, a alta de 27 de julho.
O dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda na sexta-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
Os mercados caíram inicialmente após os comentários de Draghi, depois que ele indicou que não haveria qualquer intervenção do BCE para acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Draghi também disse que qualquer ação por parte do BCE estava condicionada às dificuldades vividas pelos governos da zona do euro com relação aos mercados de títulos, à ativação dos fundos de resgate do bloco com o objetivo de comprar títulos públicos e à aceitação de condições e supervisão rigorosas.
O apetite ao risco também foi impulsionado após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
Na Suíça, dados divulgados na quinta-feira mostraram que as vendas no varejo cresceram 3,7% em junho, superando as previsões de um aumento de 2,8%, ao passo que um relatório separado mostrou que o índice SVME de manufatura do país subiu inesperadamente em julho, mas permaneceu em território de contração pelo quarto mês.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando de perto os discursos de presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA.
Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça deve publicar um relatório sobre as reservas em moeda estrangeira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Além disso, o Banco Nacional da Suíça deve divulgar um relatório sobre as reservas de moedas estrangeiras, que fornece uma visão importante das operações do banco central no mercado de câmbio, especialmente a defesa do piso da taxa de câmbio do franco suíço em relação ao euro.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
A Suíça deve publicar um relatório público sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações, assim como o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 10 de agosto
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.