Por Tom Perry e Fiona Ortiz
BEIRUTE/CHICAGO (Reuters) - Um ex-soldado norte-americano uniu-se a forças curdas na luta contra militantes do Estado Islâmico no norte da Síria, um raro caso em que um único cidadão dos EUA buscou combater extremistas na Síria.
Jordan Matson, de Wisconsin, uniu-se às Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que lutam principalmente contra os avanços de militantes do Estado Islâmico perto da fronteira da Síria com a Turquia e o Iraque, disse um porta-voz do grupo curdo na quinta-feira.
O porta-voz, Redur Xelil, confirmou a presença de Matson com o grupo em uma nota online e disse: "Ele está lutando na área de Jazaa". Essa área fica no nordeste da Síria e tem passando por pesados combates entre o YPG e rebeldes do Estado Islâmico.
A mãe de Matson, por meio de um amigo na cidade natal de Sturtevant, Estado de Wisconsin, disse que não queria comentar o assunto. Segundo o Exército dos EUA, Jordan Matson, de Sturtevant, foi soldado de maio de 2006 a novembro de 2007.
Autoridades dos EUA disseram que cerca de 100 norte-americanos foram para a Síria para se juntar a grupos que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad. Esses grupos incluem o extremista Estado Islâmico, assim como forças rebeldes apoiadas pelos EUA e a Frente Nusra, grupo ligado à al Qaeda.